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Fortaleza, Ceará, Brazil
Nascida em Campinas SP e criada em Fortaleza CE. Amo viajar, meu principal hobby. Conhecer lugares e cultura é a melhor forma de crescermos espiritualmente. Sou casada com uma pessoa maravilhosa chamada Luiz Rodrigues, que curte comigo todas as viagens. Um trecho de livro que resume meu pensamento sobre vida e viagem: “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver". ("Mar sem fim"- Amyr Klink) AVISO: As postagens estão em ordem inversa, ou seja, do fim da viagem para o começo. Desta forma, observem a data informada e leiam do fim para o começo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Peru - 07 a 23/09/2008

11º Dia (17/09 - qua) – Manhã em Puno e tarde partida para Arequipa – distância 325km

Acordamos as 6h30min, tomamos nosso desayuno buffet calmamente, arrumamos a mala e fomos dar mais umas voltas pela cidade para ver o que não tínhamos visitado, afinal a viagem era só 10h e dava tempo de conhecer mais algo.

Fomos a Plaza de Armas, entramos na catedral (foto ao lado), que é uma construção seiscentista e surpreendentemente grande, com uma graciosa fachada barroca e um interior muito simples e humilde, em conformidade com a religiosidade dos aimarás.

Em seguida fomos à igreja Santo Antônio (foto ao lado), tiramos mais algumas fotos do centro e retornamos ao hotel para nosso check-out.


Pegamos um moto-taxi e seguimos para a rodoviária (ou terminal terrestre).
Ao lado Hotel Silustani.

Chegando lá, como estávamos com tempo de sobra fui dar um passeio em um taxi-bicicleta, claro que não poderia perder essa oportunidade de passeio e de foto (foto abaixo).

Hora do embarque, pagamos nossa taxa de utilização do terminal terrestre, despachamos as malas para o bagageiro do ônibus e fomos para nossos assentos ilustres de primeiras poltronas no segundo piso. Agora sim, finalmente iríamos nos assentos contratados no ato da compra.

Como alegria de pobre dura pouco, verificamos que ao entrarmos no ônibus, apesar de irmos nos assentos desejados, a refrigeração não estava funcionando, a maioria dos passageiros eram peruanos, ou seja, imaginem aí a quantidade de trouxa no ônibus. Além disso, a direção da viagem era em favor do sol, então pense aí nós nas cadeiras da frente do segundo piso do ônibus com o sol bem na nossa cara a viagem toda sem refrigeração no ônibus. Pensou? Então, multiplique isso por duas vezes pior, pronto, é quase isso que foi a viagem.

Olha eu me divertindo na bicicleta-taxi.
Além disso, mal saiu da rodoviária o ônibus para pra pegar passageiros umas três vezes e em todas entrou um monte de gente vendendo água, pipoca, refrigerante etc. e chegando em Juliaca ele faz uma parada mais prolongada e o ônibus é invadido por vendedores dos mais variados produtos (frango assado, peixe frito, papas ou seja batatas, sorvete, balas, água, refrigerante).
Olhem, era tanta gente, que fiquei com vontade de sair do ônibus e largar aquele povo lá.

Superada a parada, que até foi interessante por ver que o carro de entrega da coca-cola era do tipo moto-taxi.

Além disso, apesar do sol quente, o percurso foi bonito e interessante, bastante sinuoso, observa-se uma vasta região de agricultura, além de diversas pastagens de lhama e alpacas.

Em um local da rodovia a polícia federal de lá parou e revistou o ônibus inteiro, olhando malas e mochilas dos passageiros. As nossas eles não olharam, acredito que estavam verificando mais dos peruanos para identificar algum tipo de produto sendo transportado ilegalmente.
Abaixo fotos de lhamas e região totalmente cultivada pela agricultura.

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