14º Dia (20/09 - sab) – Saída de Chivay e Tour pelo Vale do Colca
Acordamos 6:00h e aproveitamos para dar uma volta na cidade, visto que não teríamos mais essa oportunidade, já que iríamos embora neste dia, direto para os roteiros previsto no tour.
O Distrito peruano de Chivay é um dos vinte distritos que formam a Província de Caylloma, situada no Departamento de Arequipa, pertencente a Região Arequipa. Chivay está localizado a 150 qm de Arequipa.
Foto ao lado é a praça central de Chivay.
A cidade é muito pequena e observa-se que está em fase de crescimento, pois há muitas costruções.
Foto ao lado da Igreja Nossa Senhora de Assunção de Chivay.
Não há muitas ruas a se visitar, mas existe um centro de artesanatos, um mercado super interessante, que entramos e ficamos com vontade de passar mais tempo ali, mas a hora passava rápido e tínhamos que voltar para não atrasarmos o passeio
Foto ao lado ruas de Chivay. Vejam como a cidade está toda em construção.
A fila de moto-taxi a espera de passageiros e o contraste de um prédio totalmente construído. Claro que este é um Hostal.
Foto ao lado é o Palácio Municipal de Chivay.
Foto ao lado da praça central de Coporaque. O frio estava razoável. Mesmo com sol a pique não era possível ficar sem agasalho.
A van estaciona na praça central onde também se localiza a Igreja de Santiago Apóstolo de Coporaque, que é o edifício religioso mais antigo do Vale do Colca.
Sua fachada mostra um marcado estilo renascentista italiano do século XVI. No interior se conservam vestígios do antigo altar maior, bem como belas imagens do século XVI que representam o Coroamento da Virgem, a Virgem da Candelaria, Santa Ursula, A Dolorosa e San Antonio Abad, entre outros.
Depois de fotos e visitas a igreja, partimos a pé para visitar as tumbas.
Até então nós sabíamos que teríamos que caminhar para chegar até as tumbas, mas não sabíamos que era uma extensa caminhada, subindo morro e com duração de cerca de 2h.
Do grupo, só o casal de espanhóis não foi visitar as tumbas, porque o rapaz estava passando mal devido a altitude.
A guia seguiu conosco contando a história das tumbas de Coporaque e fomos caminhando, o trajeto é muito cansativo, devido a altitude que estamos e a velocidade tem que ser lenta.
Do grupo, só o casal de espanhóis não foi visitar as tumbas, porque o rapaz estava passando mal devido a altitude.
Eu, já muito cansada dos passeios anteriores, optei por ir lentamente, parando, fotografando e curtindo o percurso, foi a forma que encontrei de não sentir muito o enorme cansaço que era aquele trajeto.
Foto ao lado mostra o caminho que se percorre para chegar às tumbas, é possível ver o grupo lá no alto e eu, atrás fotografando tudo.
É impressionante como o solo é cultivado no Peru.
E assim fui, subindo, respirando e fotografando, tudo de bom. A vista de cima é espetacular e pode-se observar com há plantação na região, ou como eles chamam terraças.
E assim fui, subindo, respirando e fotografando, tudo de bom. A vista de cima é espetacular e pode-se observar com há plantação na região, ou como eles chamam terraças.
Tudo é trabalhado manualmente sem utilização de máquinas. Toda a terra estava sendo arada para prepará-la para plantação nos meses de chuva, que inicia em outubro e vai até dezembro. A previsão da colheita é ser realizada em dezembro.
Como se vê o caminho é árduo, mas é possível chegar lá e nosso grupo chegou.
Para todos foi uma vitória e uma satisfação pelo que vimos e aprendemos.
Eis a foto do nosso grupo. Da esqueda para a direita e de cima para baixo estão: Luiz Rodrigues, meu esposo; Yeyson (Arequipenho), o francês, que acabei não sabendo o nome; Nobuhiro (o japonês simpático), eu cansada, mas feliz; Vanessa (a arequipenha noiva de Yeyson) e a mãe e filha arequipenhas.
Ao lado uma das tumbas e os crânios os quais pedi permissão para tocá-los (rsrsrsr).
Apesar do sol, o vento era frio e o sol queimava bastante.
Todo o protetor solar não foi suficiente para livrar-me das queimaduras solar. Meu rosto, e mãos ficaram ressecados e queimados.
Depois de nos deleitarmos com tudo o que vimos, iniciamos o trajeto de volta, esse bem mais tranqüilo e fácil, já que para descer, todo santo ajuda.
No caminho de volta duas meninas estavam esperando por nós, viram-nos subir e foram apresentar os produtos da região no intuito de que nós a fotografássemos e déssemos gorjeta.
Depois de nos deleitarmos com tudo o que vimos, iniciamos o trajeto de volta, esse bem mais tranqüilo e fácil, já que para descer, todo santo ajuda.
A guia perguntou se elas sabiam cantar algo, cantaram, a guia deu uma explicação geral sobre as sementes que elas estavam mostrando e depois elas ganharam gorjeta do grupo.
Chegamos de volta ao local onde estava a van e seguimos para nosso próximo destino que seria o almoço em restaurante próximo a Chivay.
Finalmente chegamos ao restaurante, já estávamos exaustos e com fome. O restaurante era fabuloso, com uma vista deslumbrante, um local aconchegante
Depois de saciados de nossa fome, seguimos no caminho de volta à Arequipa, o qual foi realizado com todas as paradas que tínhamos direito e não haviam sido feita na ida porque foi realizada de madrugada.
Foto ao lado das fôfas lhamas. Consegui passar a mão em uma delas que estava destraída. Realmente é muuuuito fôfa.
O trajeto que une a Cidade de Arequipa com o Vale do Colca atravessa Pampa Cañahua, uma reserva natural que protege ao mais apreciado dos camelos sulamericanos, a Vicuña (Vicugna vicugna), possuidora da fibra mais fina e mais cotada do mercado internacional. Toda roupa tecida com lã de vicunha tinha um preço aviltante, 3 vezes às tecidas em lã de alpaca ou lhama.
No caminho também foi possível ver a Yareta, que é uma planta da família Apiaceae, nativa da América do Sul, ocorrendo nas pradarias Puna do Peru em regiões com 3.200 a 4.500 metros acima do nível do mar.
O trajeto que une a Cidade de Arequipa com o Vale do Colca atravessa Pampa Cañahua, uma reserva natural que protege ao mais apreciado dos camelos sulamericanos, a Vicuña (Vicugna vicugna), possuidora da fibra mais fina e mais cotada do mercado internacional. Toda roupa tecida com lã de vicunha tinha um preço aviltante, 3 vezes às tecidas em lã de alpaca ou lhama.
A foto ao lado aparece a Yareta, que essa planta que parece um musgo e cresce entre as pedras.
A planta prefere luz e solos bem drenados. Ela pode crescer em ambientes nutricionalmente pobres, não importa se o solo é ácido, neutro ou básica (alcalina), e está bem adaptada às altas taxas de insolação que são típicos do planalto, e não pode crescer na sombra.
Foto ao lado de Alpacas.
A planta cresce a um ritmo de cerca de um milímetro por ano, e assim, muitas yaretas têm mais de 3000 anos. Sua propriedade nutricional é muito grande, todas as partes desta planta tem propriedades medicinais, mas a parte mais apreciada é a sua resina, também chamada lágrima do yareta.
Por sua versatilidade, atribui-se a ela poderes sobrenaturais. Isso provocou uma grande extração desta planta ficando próxima de extinção, já que seu desenvolvimento leva anos. Hoje sua extração é altamente controlada.
Seguimos a viagem e fomos agraciados na estrada por uma viscacha é um pequeno roedor sul-americanos, pertencentes à mesma família das chinchilas.
Parecem com coelhos com o rabo grande, são muito ágeis. Parece que ela estava com horário marcado para nos encontrar e permitir ser fotografado por nossas câmaras ávidas por tudo que aparecia no caminho.
Próxima parada foi no Mirador Los Andes, que está a 4.910m acima do nível do mar, onde é possível avistar as geleiras nas montanhas e conhecer os “serviços higiênicos” (=banheiros) mais altos do mundo, além de ver mais uma vendedora de produtos artesanais.
Foto ao lado certifica a altitude em que estamos: 4.910m acima do nível do mar.
Foto ao lado dos banheiros mais altos do mundo no meio do nada.
Seguimos nossa viagem e mais adiante nova parada para podermos ver de perto o gelo formado na lateral da estrada.
Aí foi possível, ver, tocar e comer um pouquinho do gelo, fantástico e MUUUUUITO frio.
É impressinante ver como é possível formar gelo mesmo o com o sol intenso.
Bom, ao longo de todo percurso a paisagem é deslumbrante permitindo conhecer a região em sua fauna, flora e nos dar a certeza que o passeio, realmente vale cada momento.
Chegamos em Arequipa as 16h e nos deixaram no hotel Santa Tereza ( R- Peral, 321 fone: (51-54) 607613 e-mail: santateresaparkhotel@hotmail.com ou reserva@santateresaparkhotel.com) onde estavam nossas malas.
Chegamos à recepção e perguntamos a recepcionista do hotel se poderíamos tomar um banho e organizarmos nossas malas. Ela prontamente permitiu que ocupássemos o mesmo quarto que estávamos antes e nos cobrou S/.10,00, foi um dos maravilhosos investimentos que fizemos, pois estávamos bastante empoeirados da viagem, loucos por um banho e precisávamos reconstituir nossas malas, ou seja recolocar a bagagem que havíamos levado na bolsa de mão de volta às malas de rodas.
Banhados, de malas recompostas e muito satisfeitos, voltamos a deixar nossas malas na recepção do hotel e fomos para a rua passear mais um pouco e jantar. Eram 18h e o ônibus para Ica só sairia as 21:30, tínhamos muito tempo para andar.
Compramos um cartão telefônico para ligar para o Brasil, fui à internet atualizar mensagens e transferir algumas fotos da máquina para o pen drive, depois resolvemos jantar.
O prato é servido da seguinte forma: salsicha cortada e frita e acompanhada de batata frita (não poderia ser de outra coisa, né? afinal tudo lá leva batata frita ou cozida) e você pode escolher o molho que vem por cima entre (maionese, catchup, mostarda etc.). É muito interessante e saboroso. O local estava muito movimentado e resolvemos comer ali.
Foi uma ótima decisão a salsicha vendida é deliciosa. Pedimos um prato de salsicha S/.3,50, serve bem uma pessoa, um sanduíche de pólo ahumado (peito de frango fatiado) = S/.4,30, um suco de papaia Arequipenha e um café expresso S/.3,50 (Oh coisa cara é café expresso!).
Foi uma ótima decisão a salsicha vendida é deliciosa. Pedimos um prato de salsicha S/.3,50, serve bem uma pessoa, um sanduíche de pólo ahumado (peito de frango fatiado) = S/.4,30, um suco de papaia Arequipenha e um café expresso S/.3,50 (Oh coisa cara é café expresso!).
Ficamos satisfeitíssimos. Recomendo: Fábrica de Embutidos La Alemana Calle San Francisco, 137.
Retornando ao hotel para pegar nossas malas, encontramos uma loja de chocolates e resolvi ver e comprar. O chocolate é maravilhoso e produzido em Arequipa. Fábrica de Chocolates La Ibérica Calle Jerusalen, 136.
Chegamos ao hotel, pegamos nossas malas, paramos um mototaxi e seguimos para rodoviária.
Mais uma vez na terminal terrestre, aquele barulho infernal de vendas de passagens, pagamos nossa taxa de uso do terminal terrestre, que desta vez foi de S/.2,00 por pessoa e fomos ao guichê da Cruz Del Sur, finalmente iríamos descobrir o que esta empresa tinha além das outras.
Lá nos informaram que o terminal para pegar aquele ônibus era outro pq era especial, a moça foi conosco até o outro terminal que ficava ao lado e a alguns metros daquele em que estávamos.
Chegando lá fomos conduzidos à sala de espera da empresa, pense q coisa chic, entrando na sala, quem encontramos? O japonês que esteve no tour pelo Vale Del Colca conosco. Ele estava indo para Nasca e de lá seguiria de volta para o Japão. Ficamos conversando com ele, ou melhor, fazendo todos os esforços para travar um diálogo, eu arranhando meu inglês e ele escutava, procurava no dicionário inglês japonês e tentava responder.
A diferença das demais companhias para a Cruz Del Sur é realmente significativa, começando pela sala de espera equipada com banheiros exclusivos, internet para uso gratuito, televisão etc. O ônibus fornece travesseiro e cobertor, no percurso foi servido jantar completo (arroz, batata, carne, bolo e uma empada e suco ou refrigerante). Ah, se soubéssemos disso não teríamos jantado.
O ônibus saiu exatamente no horário, nossas cadeiras eram as de nº 05 e 06, depois das operações básicas de saída e do jantar servido, cai no sono, estava muito cansada e dormi a viagem toda. O Luiz não dormiu quase nada ficou vendo o percurso da viagem e morrendo de apreensivo com a velocidade que o ônibus andava (+/- 110 km), já que a estrada era muito sinuosa, cheia de curvas e descendo o tempo todo.
Retornando ao hotel para pegar nossas malas, encontramos uma loja de chocolates e resolvi ver e comprar. O chocolate é maravilhoso e produzido em Arequipa. Fábrica de Chocolates La Ibérica Calle Jerusalen, 136.
Chegamos ao hotel, pegamos nossas malas, paramos um mototaxi e seguimos para rodoviária.
Mais uma vez na terminal terrestre, aquele barulho infernal de vendas de passagens, pagamos nossa taxa de uso do terminal terrestre, que desta vez foi de S/.2,00 por pessoa e fomos ao guichê da Cruz Del Sur, finalmente iríamos descobrir o que esta empresa tinha além das outras.
Lá nos informaram que o terminal para pegar aquele ônibus era outro pq era especial, a moça foi conosco até o outro terminal que ficava ao lado e a alguns metros daquele em que estávamos.
A diferença das demais companhias para a Cruz Del Sur é realmente significativa, começando pela sala de espera equipada com banheiros exclusivos, internet para uso gratuito, televisão etc. O ônibus fornece travesseiro e cobertor, no percurso foi servido jantar completo (arroz, batata, carne, bolo e uma empada e suco ou refrigerante). Ah, se soubéssemos disso não teríamos jantado.
O ônibus saiu exatamente no horário, nossas cadeiras eram as de nº 05 e 06, depois das operações básicas de saída e do jantar servido, cai no sono, estava muito cansada e dormi a viagem toda. O Luiz não dormiu quase nada ficou vendo o percurso da viagem e morrendo de apreensivo com a velocidade que o ônibus andava (+/- 110 km), já que a estrada era muito sinuosa, cheia de curvas e descendo o tempo todo.
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