Por Fim, Nossa Bagagem
LUIZ
01 – par de tênis BEM VELHO
01 - par de sapatênis
01 – par de chinelos
03 – calças jeans
01 – calças de malha hering q por dentro é tipo lã
06 – blusas de manga comprida de tecido
03 – blusas hering de manga comprida
01 – blusa de lã
01 – par de luvas
01 – gorro de lã
05 – pares de meias até o joelho de jogador
05 – pares de meias para tênis
07 – cuecas
07 – lenços
01 – casaco de frio
01 – conjunto de calça e blusa segunda pele
01 - pijama
IVONE
01 – par de tênis BEM VELHO
01 – par de sapatênis
01 – par de chinelos
03 – calças jeans
01 – calças de malha hering q por dentro é tipo lã
06 – camisas de manga comprida de tecido
03 – blusas hering de manga comprida
03 – blusas de malha manga curta
01 – blusa de lã
01 – par de luvas
01 – gorro de lã
05 – pares de meias até o joelho kendal
05 – pares de meias para tênis
07 – calcinhas
04 – sutiens
01 – casaco de frio
01 – conjunto de calça e blusa segunda pele
01 - pijama
Geral
Carregador de pilha
Carregador de celular
lanterna
extensão para energia
02 máquinas fotográficas
02 pendrive de 01 e 02 Gb
pocket com GPS
carregador do Pocket
hidratante
protetor solar
óleo corporal
desodorantes
toalha ultra absorvente
remédios diversos
manteiga de cacau
perfumes
pasta e escova de dentes
escova de cabelo
barbeador
shampoo
etc
Quem sou eu

- IRFEDEL
- Fortaleza, Ceará, Brazil
- Nascida em Campinas SP e criada em Fortaleza CE. Amo viajar, meu principal hobby. Conhecer lugares e cultura é a melhor forma de crescermos espiritualmente. Sou casada com uma pessoa maravilhosa chamada Luiz Rodrigues, que curte comigo todas as viagens. Um trecho de livro que resume meu pensamento sobre vida e viagem: “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver". ("Mar sem fim"- Amyr Klink) AVISO: As postagens estão em ordem inversa, ou seja, do fim da viagem para o começo. Desta forma, observem a data informada e leiam do fim para o começo.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Peru - 07 a 23/09/2008
17º Dia (23/09 - ter) – Passeio por Lima
Em seguida, ganhamos a rua. Fomos fazer nossas compras básicas em Lima.
Aproveitamos para curtir mais um pouco o centro de Lima e tirar mais fotos.
O almoço completo consiste em uma entrada de salada, prato principal, sobremesa (postre).
Minha escolha do prato principal foi bisteca com uma massa verde e a escolha do Luiz foi carne de panela com legumes e arroz.
Tudo estava uma delícia.
Ficamos zanzando até 22h, quando retornamos ao hotel, pegamos nossas malas e fomos negociar com o taxista o valor da corrida até o aeroporto.
O taxista queria nos cobrar S/.50,00, mas negociamos até que ele deixasse por S/.30,00.
Chegamos ao aeroporto às 23h, fizemos check-in e fomos jantar uma empada de carne, uma de frango, uma água mineral, um chocolate com leite e um expresso (S/. 36,00).
A certa altura, andando pelo aeroporto, fomos impedidos de passar pelo setor de alimentação, pois estava totalmente isolada. Todas as pessoas haviam sido retiradas do local e o policiamento do aeroporto estava fazendo uma busca, que pelas informações era a busca de bomba.
O taxista queria nos cobrar S/.50,00, mas negociamos até que ele deixasse por S/.30,00.
Chegamos ao aeroporto às 23h, fizemos check-in e fomos jantar uma empada de carne, uma de frango, uma água mineral, um chocolate com leite e um expresso (S/. 36,00).
A certa altura, andando pelo aeroporto, fomos impedidos de passar pelo setor de alimentação, pois estava totalmente isolada. Todas as pessoas haviam sido retiradas do local e o policiamento do aeroporto estava fazendo uma busca, que pelas informações era a busca de bomba.
Por fim, após aproximadamente 40min o local foi liberado. Ficamos sem saber se, realmente estavam em busca de bomba no local.
Enfim, chegada a hora do embarque pegamos nosso vôo com a certeza que a viagem havia sido maravilhosa, que sentiríamos saudades de todos os lugares e pessoas que conhecemos e que aquela havia sido uma das melhores viagens que fizemos.
Peru - 07 a 23/09/2008
Lima – dias 22 e 23 de setembro – dias 16 e 17
Durante o percurso é possível apreciar a maravilhosa paisagem, ver que realmente o terremoto destruiu, além de Pisco, diversas cidades.
16º Dia (22/09 - seg) – Saída de Paracas – Chegada em Lima
A saída do ônibus foi as 13:30h e a chegada em Lima as 17:30h percorridos 285km.
Igreja em Pisco deteriorada pelo terremoto.
Mas também se vê como a agricultura é presente no Peru, quase em todo o percurso se vê agricultores trabalhando na terra.
Em alguns trechos se trafega por cima das dunas, que lá, diferente do Nordeste brasileiro, não são dunas de areia, mas de material pedregulhoso. O mar é lindo e várias regiões estão em desenvolvimento ou em reconstrução.
Em Lima o ônibus finalizou a viagem no terminal terrestre da empresa que estávamos viajando, ou seja, Ormeño, que fica próximo de Miraflores.
Pegamos um taxi para o centro da cidade e perguntamos se o motorista indicava algum hotel no centro que fosse interessante. Ele disse que tinha um muito bom e nos levaria lá era o Gran Hotel Bolívar, que ficava na Plaza San Martín. Como achamos que a localização era boa, já que queríamos ficar no centro para aproveitar o final da viagem e conhecer melhor o centro, aceitamos ir. Acertado o preço da corrida por S/.12,00, subimos no taxi e fomos.
Chegamos ao hotel e qdo vimos não era o padrão que tínhamos em meta, mas resolvemos perguntar o preço da diária. Como não estávamos afim de ficar pesquisando preço de hotel, apesar do valor não ser o desejado, acabamos ficando afinal seria apenas uma diária de U$S60,00.
Realizado o check-in subimos para o quarto, no caminho já ficamos admirados com a grandiosidade do hotel e quando entramos quase morremos de rir, o quarto era tão grande que dava para jogar futebol, o tamanho dele era maior que nosso apartamento. Era composto de sala, quarto, closet, banheiro. Tudo muito antigo, mas bem conservado.
Como sempre deixamos as malas e fomos caminhar pelo centro de Lima.
O resto do dia/noite foi de caminhada.
Jantamos no restaurante Atlantic um sanduíche (S/.10,00), pastel (S/. 17,00), 3 uisque (S/.42,00), coca cola (S/.6,00).
Em alguns trechos se trafega por cima das dunas, que lá, diferente do Nordeste brasileiro, não são dunas de areia, mas de material pedregulhoso. O mar é lindo e várias regiões estão em desenvolvimento ou em reconstrução.
Em Lima o ônibus finalizou a viagem no terminal terrestre da empresa que estávamos viajando, ou seja, Ormeño, que fica próximo de Miraflores.
Pegamos um taxi para o centro da cidade e perguntamos se o motorista indicava algum hotel no centro que fosse interessante. Ele disse que tinha um muito bom e nos levaria lá era o Gran Hotel Bolívar, que ficava na Plaza San Martín. Como achamos que a localização era boa, já que queríamos ficar no centro para aproveitar o final da viagem e conhecer melhor o centro, aceitamos ir. Acertado o preço da corrida por S/.12,00, subimos no taxi e fomos.
Chegamos ao hotel e qdo vimos não era o padrão que tínhamos em meta, mas resolvemos perguntar o preço da diária. Como não estávamos afim de ficar pesquisando preço de hotel, apesar do valor não ser o desejado, acabamos ficando afinal seria apenas uma diária de U$S60,00.
Realizado o check-in subimos para o quarto, no caminho já ficamos admirados com a grandiosidade do hotel e quando entramos quase morremos de rir, o quarto era tão grande que dava para jogar futebol, o tamanho dele era maior que nosso apartamento. Era composto de sala, quarto, closet, banheiro. Tudo muito antigo, mas bem conservado.
Como sempre deixamos as malas e fomos caminhar pelo centro de Lima.
O resto do dia/noite foi de caminhada.
Jantamos no restaurante Atlantic um sanduíche (S/.10,00), pastel (S/. 17,00), 3 uisque (S/.42,00), coca cola (S/.6,00).
sábado, 20 de dezembro de 2008
Peru - 07 a 23/09/2008
16º Dia (22/09 - seg) – Paracas – Tour pela Ilhas Ballestras
O grande dia havia chegado, o passeio pelas ilhas Ballestras era muito esperado por mim, pois adoro animais e sonhava com o dia de poder ver os pingüins e demais animais marinhos.
Fazia frio, tomamos banho e vestimos todas as roupas que tínhamos direito, ia ser um passeio bem diferente, pois até então, em nossas vidas de viajantes só havíamos feito passeio de barco de roupa de banho, muito sol e calor.
Fomos ao local de vendas de passagem, que ficava ao lado do hostal Refúgio Del Pirata. Fomos informados que o senhor que vendia as passagens só estaria lá as 11h. Então daria para fazermos o passeio e retornar para comprar as passagens.
Assim que liberaram tomamos nosso lugar no barco. Aí começou uma das partes mais emocionantes da viagem, não pelo passeio de barco, mas pela paisagem e pela imensa reserva de animais que visitamos.
Todos paramentados para o tão esperado passeio.
Durante o passeio no iate foi possível observar uma impressionante figura conhecida como “Candelabro”, que é uma misteriosa figura desenhada (esculpida) sobre uma duna de areia na “Baía de Paracas”. Foto ao lado
Do atracadero até o local do candelabro são 20min, até esse local a viagem é tranqüila, é possível observar muitos pássaros voando, nadando, uma maravilha.
Tem algo mais apaixonante que ver de perto leões marinhos e ter a certeza que existe um lugar no mundo onde sua preservação é respeitada?
Olha que foto maravilhosa!
Quando fomos pagar descobrimos que não se aceitava cartão, na cidade não havia nenhum local de retirada de dinheiro e a única forma era trocarmos o dinheiro no próprio restaurante, ou seja, pagar em dólar e receber o troco em soles. Estávamos totalmente sem soles e ainda teríamos que comprar as passagens. O cambio foi realizado a 2,70, o almoço custou S/. 27,00.
No local um artista deu um show de música, com apenas um caixote, no qual estava sentado, ele tocou e cantou, e que voz. Foi maravilhoso.
Terminamos o almoço e fomos novamente tentar comprar as passagens,
estávamos temerosos de não ter mais vagas no ônibus.
Conseguimos um que topou fazer o tour por S/.5,00.
Assim que o ônibus chegou fomos correndo ocupar nossos lugares, qual foi nosso espanto ao verificarmos que éramos os únicos passageiros do ônibus, rimos tanto que até choramos de tanto rir.
Olhem a lotação do ônibus, kkkkkkk.
A viagem até Lima foi maravilhosa, a paisagem gratificante. No trajeto o ônibus parou em ... onde foi abastecido com lanche para os passageiros e, seguindo viagem, serviu-se o lanche (sanduíche de mortadela com frango, suco de laranja no copo, suco de maça na caixinha e bala) delicioso.
Fazia frio, tomamos banho e vestimos todas as roupas que tínhamos direito, ia ser um passeio bem diferente, pois até então, em nossas vidas de viajantes só havíamos feito passeio de barco de roupa de banho, muito sol e calor.
Foto ao lado do local da saída do passeio de barco.
Nosso café não foi no hostal que estávamos, mas sim no hostal Refúgio Del Pirata. Sr. Pedro estava pronto para nos dar as instruções do desayuno e do horário do passeio, deveríamos estar às 8h no atracadeiro dos barcos.
Nosso café não foi no hostal que estávamos, mas sim no hostal Refúgio Del Pirata. Sr. Pedro estava pronto para nos dar as instruções do desayuno e do horário do passeio, deveríamos estar às 8h no atracadeiro dos barcos.
O café continental estava bom.
Finalizando o café fomos nos informar sobre ônibus para Lima, pois concluímos que finalizado o passeio nada mais teríamos a fazer em Paracas.
Fomos ao local de vendas de passagem, que ficava ao lado do hostal Refúgio Del Pirata. Fomos informados que o senhor que vendia as passagens só estaria lá as 11h. Então daria para fazermos o passeio e retornar para comprar as passagens.
Resolvemos caminhar pela orla, ver as construções e na hora marcada fomos para o atracadero.
No local fomos informados que teríamos que pagar uma taxa pela utilização do atracadero de S/.1,00 por pessoa. Éramos o segundo casal da fila. Havia várias filas de diversas excursões para diversos barcos. Sr. Pedro sempre atento para que tudo transcorresse dentro do previsto.
No local fomos informados que teríamos que pagar uma taxa pela utilização do atracadero de S/.1,00 por pessoa. Éramos o segundo casal da fila. Havia várias filas de diversas excursões para diversos barcos. Sr. Pedro sempre atento para que tudo transcorresse dentro do previsto.
Todos paramentados para o tão esperado passeio.
As “Ilhas Ballestras” é um paraíso composto por outras ilhas e está localizada á 30 minutos mar adentro.
Esta ilha é habitada por uma incrível variedade de espécies marinhas chegando á mais de 200 tipos de aves marinhas, dentre elas o grande “Pelicano Peruano”, gaivotas, gaviões do mar, urubu de cabeça vermelha e o curioso pingüim de Humboldt, entre outros.
A esta grande beleza se juntam os habitantes aquáticos da reserva que inclui grandes grupos de “Lobos Marinhos” e “Golfinhos”.
Ninguém sabe a verdadeira origem ou como foi feito este estranho desenho, há em realidade várias histórias a respeito de sua origem, algumas pessoas falam que tem alguma relação com as “Linhas de Nasca”, que está localizada á 120 Km de distância na parte sul da “Costa Peruana”.
Outros acreditam que foi construído pelos antigos “Piratas” que habitaram a ilha, e usavam a figura como ponto de referência, pois havia muita neblina na região. O certo é que até os dias de hoje contínua sendo um mistério a sua origem.

Depois do guia dar todas as explicações em inglês, francês, alemão e espanhol, tirarmos várias fotos (fica-se parado no local por +/- 15min) seguimos para as Ilhas Ballestras.
A partir desse momento a viagem fica mais interessante, a velocidade da lancha aumenta, o vento é muito intenso e leva-se +/- 45min para se chegar às ilhas.
O percurso é empolgante e ao se aproximar das ilhas o coração já começa a bater mais forte, porque a paisagem é algo de tirar o fôlego.
Quando chegamos no local a emoção tomou conta de mim, a visão de tudo aquilo me proporcionou imensa alegria, emoção e deslumbramento.
Não podia acreditar que realmente estava diante de tamanha beleza da natureza.
A quantidade de animais marinhos daquela reserva é IMPRESSIONANTE, são tanto pássaros, leões marinhos, pingüins, pelicanos etc.
A quantidade de animais marinhos daquela reserva é IMPRESSIONANTE, são tanto pássaros, leões marinhos, pingüins, pelicanos etc.
O cheiro é muito forte, o barulho que eles fazem é impressionante.
Totalmente apaixonante ver pingüins tão de perto.
Todos no barco estavam ávidos em fotografar, filmar, por onde olhávamos víamos milhares de animais.
Posso dizer que esse passeio fechou a viagem com chave de ouro, fiquei estagnada.
Tem algo mais apaixonante que ver de perto leões marinhos e ter a certeza que existe um lugar no mundo onde sua preservação é respeitada?
Todo o local é repleto de animais, o cheiro das fezes é muito acentuado, o barco balança bastante o que resulta em muitas fotos tremidas.
Por diversas vezes o guia avisa para tomarmos cuidado com a chuva de cocô, principalmente quando o barco passa por baixo de uma das fendas da ilha.
O guia explicou que uma vez por ano as fezes são retiradas das ilhas, leva-se dois meses para coletar tudo e vende-se para o Japão ao preço de U$S4,00 o quilo (Ô cocô caro!).
Será que pela foto dá para ter noção da quantidade de animais marinhos existente nas ilhas?
Olha que foto maravilhosa!
No local há uma residência onde vive uma pessoa que fica vigiando o local e na época da retirada das fezes vários trabalhadores ficam hospedados no local até a finalização da coleta.
Estes trabalhadores são os únicos que tem permissão para pisar nas ilhas
Depois de visitarmos vários ângulos das ilhas, retornamos para Paracas, no percurso ainda foi possível ver golfinhos acompanhando o barco.
Estes trabalhadores são os únicos que tem permissão para pisar nas ilhas
Depois de visitarmos vários ângulos das ilhas, retornamos para Paracas, no percurso ainda foi possível ver golfinhos acompanhando o barco.
Digam se o leão marinho não estava fazendo pouse para as lentes da minha câmara!
O passeio tem a duração de 2 horas. Chegamos por volta das 10:30h
Quando chegamos fomos direto ao local de venda da passagem do ônibus, mas o senhor ainda não havia chegado. Resolvemos almoçar, escolhemos o restaurante Johnny Y John, onde pedimos um Chincharrone de Linguado, mas infelizmente não estava tão saboroso como o do dia anterior.

No local um artista deu um show de música, com apenas um caixote, no qual estava sentado, ele tocou e cantou, e que voz. Foi maravilhoso.
Terminamos o almoço e fomos novamente tentar comprar as passagens,

O horário da saída seria as 13:30h e temíamos que se chegássemos muito próximos do horário poderia estar lotado, afinal descobrimos que a maioria das pessoas não dormem em Paracas, apenas chegam, fazem o passeio e seguem para outra cidade.
O senhor ainda não havia chegado, resolvemos ficar de plantão, assim que ele chegou, fomos direto comprar as passagens. Só que o indivíduo não aceitava dólar.
O senhor ainda não havia chegado, resolvemos ficar de plantão, assim que ele chegou, fomos direto comprar as passagens. Só que o indivíduo não aceitava dólar.
Tive que ir a busca de um lugar para trocar.
Fui no hostal Refúgio Del Pirata e a senhora de lá resolveu trocar para mim ao cambio de 2,80, apesar de ainda estar abaixo do oficial, que era em torno de 2,90 a 3,00, fiquei muito feliz por ela quebrar meu galho.
Depois de trocar, compramos as passagens que custaram S/.40,00 por pessoa e ficamos muito felizes e admirados por conseguirmos as primeiras cadeiras do segundo piso, ou seja, iríamos no local privilegiado do ônibus.
De passagem comprada e ainda com muito tempo para a chegada do ônibus, fomos ver se conseguíamos um taxi para fazer um tour pela cidade.

De passagem comprada e ainda com muito tempo para a chegada do ônibus, fomos ver se conseguíamos um taxi para fazer um tour pela cidade.
Conseguimos um que topou fazer o tour por S/.5,00.
Fomos visitar toda a cidade, que não é muito grande, no entanto, tem uma parte totalmente residencial, onde há mansões de pessoas ilustres e milionárias.
Nosso motorista e guia turístico era uma simpatia, nos levou em diversos lugares, inclusive no mirante.
Foi maravilhoso.
Nosso tour durou +/- 20min, foi maravilhoso, não poderíamos ter feito escolha melhor, retornamos e fomos ao hostal El Amigo pegar as malas que haviam ficado guardadas na recepção.
Ficamos como tetéu esperando o ônibus, o senhor Pedro nos viu e veio nos perguntar se havíamos gostado do passeio pelas ilhas e se tínhamos ficados satisfeitos com a estadia em Paracas.
Ficamos como tetéu esperando o ônibus, o senhor Pedro nos viu e veio nos perguntar se havíamos gostado do passeio pelas ilhas e se tínhamos ficados satisfeitos com a estadia em Paracas.

Olhem a lotação do ônibus, kkkkkkk.
Nos divertimos muito por termos um ônibus inteiro só para nós e assim fomos até Pisco onde o ônibus parou e pegou mais 6 passageiros e assim foi até Lima.
A viagem até Lima foi maravilhosa, a paisagem gratificante. No trajeto o ônibus parou em ... onde foi abastecido com lanche para os passageiros e, seguindo viagem, serviu-se o lanche (sanduíche de mortadela com frango, suco de laranja no copo, suco de maça na caixinha e bala) delicioso.
Peru - 07 a 23/09/2008
Paracas – dias 21 e 22 de setembro – dias 15 e 16
15º Dia (21/09 - dom) – Chegada em Paracas – Tour pela Reserva de Paracas
Ao lado a foto do que encontramos em Paracas, muitos, muitos Pelicanos.
Por volta de 5:00h acordei com o sol nascendo, belíssimo, olhei em volta quase todos dormiam, mas o Luiz estava igual a um tetéu, vigilante na estrada até parece que era o motorista.
O ônibus parou em Nasca e alguns passageiros desceram, inclusive nosso amigo Japonês.
O ônibus parou em Nasca e alguns passageiros desceram, inclusive nosso amigo Japonês.
O frio estava de rachar e era possível ver a névoa por toda a região.
De Arequipa a Nasca são 570km.
Continuando a viagem o Luiz falou que não dormiu quase nada e que a estrada era muito sinuosa e o motorista pisou adoidado no acelerador.
Infelizmente perdi essa paisagem, se tivesse mais tempo teria feito durante o dia para ver a estrada que passa ao lado do Pacífico, mas, não se pode querer tudo, né.
Às 7h:20min, conforme previsto, o ônibus chega em Ica. O interessante é que a parada é em uma rodoviária específica da empresa Cruz Del Sul. Parece que pelo Peru as empresas rodoviárias maiores cada uma tem uma rodoviária em cada cidade.
De Nasca a Ica são 135km. Ou seja, 705km de Arequipa a Ica.
Descemos e, junto conosco desceu mais dois casais, os quais tinham um agente de turismo a sua espera.
De Arequipa a Nasca são 570km.
Continuando a viagem o Luiz falou que não dormiu quase nada e que a estrada era muito sinuosa e o motorista pisou adoidado no acelerador.
Infelizmente perdi essa paisagem, se tivesse mais tempo teria feito durante o dia para ver a estrada que passa ao lado do Pacífico, mas, não se pode querer tudo, né.
Às 7h:20min, conforme previsto, o ônibus chega em Ica. O interessante é que a parada é em uma rodoviária específica da empresa Cruz Del Sul. Parece que pelo Peru as empresas rodoviárias maiores cada uma tem uma rodoviária em cada cidade.
Descemos e, junto conosco desceu mais dois casais, os quais tinham um agente de turismo a sua espera.
Mais pelicanos de Paracas.
Logo fomos abordados por um senhor que perguntou se desejávamos alguma informação. Como ele parecia muito atencioso, perguntei onde se podia tomar ônibus para Paracas.
Ele informou que não havia ônibus para Paracas, mas se desejássemos ele poderia arranjar um taxi. Agradeci, disse que no momento não queríamos um taxi, mas perguntei quanto seria e ele disse que por S/.120,00 um taxi nos levaria.
Claro que com esse preço não tínhamos nenhum interesse. Ele ficou insistindo, chegou a chamar o agente de turismo que iria levar os outros dois casais para perguntar se havia outra opção de irmos a Paracas, o qual, logicamente disse que teríamos que tomar um taxi. Percebemos que ele tinha dito aquilo para que fossemos de carro.
Mesmo assim, dissemos que não queríamos e que iríamos ainda pensar. Fomos saindo e fora da rodoviária perguntamos a outra pessoa onde havia um terminal terrestre com ônibus para Paracas, fomos informados que ao lado havia ônibus de 15 em 15min para Pisco, pois para Paracas não havia, mas em Pisco poderíamos tomar um taxi para Paracas que ficava mais viável.
Quando o homem que havia insistido para irmos de taxi viu que realmente não iríamos ir de taxi, mas sim de ônibus, resolveu informar que deveríamos ir logo, pois ia haver uma carreteira que fecharia a estrada às 8h. Como essa história de carreteira já havíamos vivido, chegamos a conclusão que tudo era motivo para o povo falar que uma carreteira fecharia a estrada e não acreditamos.
Atravessamos a rua, andamos um quarteirão, viramos e logo ali estava o terminal terrestre repleto de ônibus. Fomos ao balcão de informações e fomos informados que havia várias empresas de ônibus que ia para Pisco e havia ônibus saindo de 15 em 15 min. Deveríamos pedir para descer no ‘cruzadeiro da Pan Americana’ e lá pegar um taxi para Paracas. Pan Americana é uma rodovia. Nos alertaram também que quando descêssemos em Pisco não sacássemos câmaras, carteiras ou outro objeto de valor, porque a incidência de assalto era muito grande.
Fomos a um dos guichês de ônibus e compramos nossas passagens, S/.4,00 por pessoa. Oh diferença para o preço do taxi. A viagem dura 1hora. Pela quantidade de ônibus saindo para Pisco e pelos horários oferecidos, tivemos a certeza que a história da carreteira não passava de balela para nos convencer a ir de taxi.
Pegamos o ônibus das 8:00h da empresa Peru Bus, assentos 11 e 12.
Rapidinho o ônibus chegou, colocamos nossas malas no bagageiro e seguimos viagem.
9:00h o ônibus chegou no local, ou seja no cruzamento. De Ica a Pisco são 75km.
O motorista desceu, retirou nossas malas e chamou um guarda e disse que iríamos querer um taxi para ir à Paracas e recomendou que ficássemos com o guarda até o taxi chegar.
Ficamos ali e em poucos minutos o taxi passou, o guarda chamou e informou que iríamos para Paracas. Achamos muito seguro e nos sentimos totalmente protegidos.
Perguntamos ao taxista quanto seria a corrida o qual informou que era S/.20,00, achamos o valor compatível e fomos.
Chegamos em Paracas as 9h:30min, pela distância tivemos a certeza que o valor foi merecido. A paisagem da viagem era interessante, foi possível ver que Pisco estava totalmente destruída devido ao terremoto. De Pisco a Paracas são 16km.
Total percorrido no dia 796km.
Finalmente chegamos ao hostal Refúgio Del Pirata, onde fomos recebidos pelo senhor Pedro, conforme programado pelo Yuri da agência de Arequipa. Sr.Pedro, muito simpático nos orientou que poderíamos deixar nossas malas no hotel e poderíamos andar pela cidade até a hora do passeio (11h).
Mesmo assim, dissemos que não queríamos e que iríamos ainda pensar. Fomos saindo e fora da rodoviária perguntamos a outra pessoa onde havia um terminal terrestre com ônibus para Paracas, fomos informados que ao lado havia ônibus de 15 em 15min para Pisco, pois para Paracas não havia, mas em Pisco poderíamos tomar um taxi para Paracas que ficava mais viável.
Quando o homem que havia insistido para irmos de taxi viu que realmente não iríamos ir de taxi, mas sim de ônibus, resolveu informar que deveríamos ir logo, pois ia haver uma carreteira que fecharia a estrada às 8h. Como essa história de carreteira já havíamos vivido, chegamos a conclusão que tudo era motivo para o povo falar que uma carreteira fecharia a estrada e não acreditamos.
Atravessamos a rua, andamos um quarteirão, viramos e logo ali estava o terminal terrestre repleto de ônibus. Fomos ao balcão de informações e fomos informados que havia várias empresas de ônibus que ia para Pisco e havia ônibus saindo de 15 em 15 min. Deveríamos pedir para descer no ‘cruzadeiro da Pan Americana’ e lá pegar um taxi para Paracas. Pan Americana é uma rodovia. Nos alertaram também que quando descêssemos em Pisco não sacássemos câmaras, carteiras ou outro objeto de valor, porque a incidência de assalto era muito grande.
Fomos a um dos guichês de ônibus e compramos nossas passagens, S/.4,00 por pessoa. Oh diferença para o preço do taxi. A viagem dura 1hora. Pela quantidade de ônibus saindo para Pisco e pelos horários oferecidos, tivemos a certeza que a história da carreteira não passava de balela para nos convencer a ir de taxi.
Pegamos o ônibus das 8:00h da empresa Peru Bus, assentos 11 e 12.
Rapidinho o ônibus chegou, colocamos nossas malas no bagageiro e seguimos viagem.
9:00h o ônibus chegou no local, ou seja no cruzamento. De Ica a Pisco são 75km.
O motorista desceu, retirou nossas malas e chamou um guarda e disse que iríamos querer um taxi para ir à Paracas e recomendou que ficássemos com o guarda até o taxi chegar.
Ficamos ali e em poucos minutos o taxi passou, o guarda chamou e informou que iríamos para Paracas. Achamos muito seguro e nos sentimos totalmente protegidos.
Perguntamos ao taxista quanto seria a corrida o qual informou que era S/.20,00, achamos o valor compatível e fomos.
Chegamos em Paracas as 9h:30min, pela distância tivemos a certeza que o valor foi merecido. A paisagem da viagem era interessante, foi possível ver que Pisco estava totalmente destruída devido ao terremoto. De Pisco a Paracas são 16km.
Total percorrido no dia 796km.
Auto foto, ao fundo hostal Refúgio Del Pirata, o que tem várias bandeiras e fachada amarela. Hostal Refúgio Del Pirata – e-mail: refugiodelpirata@hotmail.com Fone: 056-545054 Gerente: Pedro Martin Ramos.
Deixamos nossas malas guardadas num depósito no hotel, pois o check-in só era feito às 10h.
Subimos e pedimos um desayuno americano (que é igual ao continental, acrescido de ovos mexidos).
Subimos e pedimos um desayuno americano (que é igual ao continental, acrescido de ovos mexidos).
O local do café da manhã do hotel era muito bonito e com uma vista maravilhosa.
Foto do local do café da manhã.
Depois de saciados fomos andar pela cidade foi quando meu deslumbramento iniciou, pois havia na beira mar vários pelicanos e gaivotas, todos mansos e pareciam já esperar que fotografássemos, lógico desde que não chegássemos a menos de 1m deles, rsrsrsrrs.
Matei a vontade de tirar fotos dos bichanos maravilhosos.
Matei a vontade de tirar fotos dos bichanos maravilhosos.
Não tem quem resista em não tirar várias fotos.
A reserva de “Paracas” é uma gigantesca zona protegida, possui uma das maiores reservas marinhas do Peru, abrigando mais de 200 tipos de aves e uma grande variedade de espécies aquáticas. 
Muitas gaivotas.
Está localizada em uma zona de 335.000 hectares,que forma parte de um dos ecossistemas mais importantes do nosso planeta.
Ela é também muito importante para o planeta porque, em suas águas habitam uma grande variedade de peixes que através da pesca fornece alimento para o povo de “Pisco” e para a capital do Peru “Lima”.
A palavra “Paracas” significa em “Quechua” (Chuva de Areia), esta ilha foi chamada assim porque todas as tardes faz muito vento que agita a areia em toda zona.
As 11h em ponto o Sr. Pedro já estava nos esperando para nos levar até o micro ônibus que nos levaria para o tour pela Reserva de Paracas.
Fomos visitar por terra a “Reserva de Paracas” que nos permitiu desfrutar não só de bonitas paisagens do deserto,como também foi possível aprender sobre o antigo “Homen Paracas”, que habitou a reserva há mais de 2000 anos atrás, deixando como evidência em sua necrópole uma grande variedade de belos tecidos, que até hoje assombra o mundo moderno. Nosso guia era o Carlos Lovera
Vimos que todos os ônibus que faziam tour por lá era do estilo do nosso e concluímos que era aquilo mesmo.
Nosso micro-ônibus estava cheio de turistas de todas as nacionalidades e o guia fazia as explicações em inglês e espanhol, pense no cara para falar bem o inglês.
Além de nós havia mais um casal de brasileiro, era de São Paulo. Estavam vindo da Bolívia e ainda iam para Cusco.
Primeira parada do tour foi Centro do Turista.
Primeira parada do tour foi Centro do Turista.
Nesse local é feita uma explicação de toda a região e é possível ver uma exposição de animais, conchas, e outras espécies marinhas existentes na região.
Infelizmente o museu está fechado porque as peças do museu foram todas levadas para o museu de Pisco no intuito de proteger as peças, pois a cidade de Paracas também foi muito danificada pelo terremoto.
Chegando ao final do caminho é possível ver de muuuuito longe os flamingos. Bem essa parte não foi tão interessante, já que já havia visto flamingos em outras viagens.
Voltamos, pegamos o micro ônibus e seguimos para a Catedral.
A estrada de acesso a Catedral, embora pareça asfaltada, é feita de sal, água e areia compactados.
Da mesma forma o micro ônibus para em um local, caminha-se por um caminho delimitado por pedras, neste caso subindo em uma duna e lá de cima é possível avistar o que eles chamam de Catedral, que é uma formação rochosa causada pela erosão do mar e do vento.
A Catedral também estava danificada devido ao terremoto e ao tsunami.
No caminho ainda paramos em um local para tirarmos fotos e brincar de tentar tirar uma foto próximo do mar.
No local há alguns restaurantes, escolhemos o Restaurante Pilly, pois era o mais próximo do mar.
Uma delícia, mas o prato que o garçom disse que daria para dois, não era tão bem servido, mas dividimos e deu para satisfazer.
Comemos corvina frita com arroz, batata e salada verde.
Por coincidência, quando estávamos no restaurante um senhor, quando escutou nossa conversa, perguntou de onde éramos e falamos que éramos brasileiros do Ceará e ele, apesar de ser peruano, havia morado 20 anos em Quixadá, onde ainda hoje moram sua ex-mulher e seu filho. Pense na coincidência!
Acampar em Paracas e tudo de corajoso, rsrsrsrs
Terminado o tempo destinado ao almoço, retornamos ao micro ônibus e seguimos em retorno à cidade.
O tour durou 4 horas, ou seja 15h estávamos em Paracas.
Chegamos ao hostal Refúgio Del Pirata, procuramos o Sr. Pedro e este nos informou que iríamos ficar hospedados no hostal El Amigo, que ficava próximo do que estávamos.
Não soubemos porque houve a mudança da hospedagem, mas, adoramos a idéia, porque já havíamos passado ao lado do hostal e tínhamos achado ele muito bonito, além dele ser 2 estrelas.
Hostal “El Amigo” e-mail: hostalelamigo@hotmail.com Fone: (051)056-545042 Celular: 9597-1420
Gerente: Luisa Rosário Guillen Ormeño.
Acomodamos a bagagem no quarto, trocamos de roupa, colocando roupa de banho e fomos para a praia no intuito de tomarmos banho de mar.
Calçadão de Paracas, local onde acontece todo o movimento da cidade.
Verificamos que a água tinha muita, muita alga marinha e era extremamente gelada. Conclusão, só andamos pela praia, tiramos muitas fotos com os pássaros. Passeando por lá encontramos novamente o casal de paulista, estavam passeando, fazendo hora para esperar o horário do ônibus, pois iriam pagar naquela tarde mesmo o ônibus para Arequipa.
Voltamos para o hostal quando já estava anoitecendo. Tomamos um banho e fomos descansar no intuito de a noite curtir a vida noturna da cidade.
Acordamos as 19h, nos aprontamos e saímos para curtir a night. Que ledo engano, a beira-mar estava mais deserta, pouquíssimas pessoas na rua e os restaurantes quase vazios.
Voltamos para o hostal quando já estava anoitecendo. Tomamos um banho e fomos descansar no intuito de a noite curtir a vida noturna da cidade.
Escolhemos o Restaurante Juan Pablo para jantar. Pedimos um Chincharrone de Linguado (S/.24,00), um Pescado ao Alho (S/.20,00).
Foto ao lado é o Pescado ao Alho. Abaixo a foto do Chincharrone de Linguado.
Quando terminamos de jantar o restaurante estava fechando, chegaram duas gringas pedindo para comer e nada conseguiram, os demais restaurantes também estavam fechando, ou seja, se quiser jantar em Paracas vá atrás antes das 22h porque depois disso não se encontra mais nada na cidade
O interessante é que havia um restaurante chamado Bahia, mas o dono não era brasileiro.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Peru - 07 a 23/09/2008
14º Dia (20/09 - sab) – Saída de Chivay e Tour pelo Vale do Colca
Acordamos 6:00h e aproveitamos para dar uma volta na cidade, visto que não teríamos mais essa oportunidade, já que iríamos embora neste dia, direto para os roteiros previsto no tour.
O Distrito peruano de Chivay é um dos vinte distritos que formam a Província de Caylloma, situada no Departamento de Arequipa, pertencente a Região Arequipa. Chivay está localizado a 150 qm de Arequipa.
Foto ao lado é a praça central de Chivay.
A cidade é muito pequena e observa-se que está em fase de crescimento, pois há muitas costruções.
Foto ao lado da Igreja Nossa Senhora de Assunção de Chivay.
Não há muitas ruas a se visitar, mas existe um centro de artesanatos, um mercado super interessante, que entramos e ficamos com vontade de passar mais tempo ali, mas a hora passava rápido e tínhamos que voltar para não atrasarmos o passeio
Foto ao lado ruas de Chivay. Vejam como a cidade está toda em construção.
A fila de moto-taxi a espera de passageiros e o contraste de um prédio totalmente construído. Claro que este é um Hostal.
Foto ao lado é o Palácio Municipal de Chivay.
Foto ao lado da praça central de Coporaque. O frio estava razoável. Mesmo com sol a pique não era possível ficar sem agasalho.
A van estaciona na praça central onde também se localiza a Igreja de Santiago Apóstolo de Coporaque, que é o edifício religioso mais antigo do Vale do Colca.
Sua fachada mostra um marcado estilo renascentista italiano do século XVI. No interior se conservam vestígios do antigo altar maior, bem como belas imagens do século XVI que representam o Coroamento da Virgem, a Virgem da Candelaria, Santa Ursula, A Dolorosa e San Antonio Abad, entre outros.
Depois de fotos e visitas a igreja, partimos a pé para visitar as tumbas.
Até então nós sabíamos que teríamos que caminhar para chegar até as tumbas, mas não sabíamos que era uma extensa caminhada, subindo morro e com duração de cerca de 2h.
Do grupo, só o casal de espanhóis não foi visitar as tumbas, porque o rapaz estava passando mal devido a altitude.
A guia seguiu conosco contando a história das tumbas de Coporaque e fomos caminhando, o trajeto é muito cansativo, devido a altitude que estamos e a velocidade tem que ser lenta.
Do grupo, só o casal de espanhóis não foi visitar as tumbas, porque o rapaz estava passando mal devido a altitude.
Eu, já muito cansada dos passeios anteriores, optei por ir lentamente, parando, fotografando e curtindo o percurso, foi a forma que encontrei de não sentir muito o enorme cansaço que era aquele trajeto.
Foto ao lado mostra o caminho que se percorre para chegar às tumbas, é possível ver o grupo lá no alto e eu, atrás fotografando tudo.
É impressionante como o solo é cultivado no Peru.
E assim fui, subindo, respirando e fotografando, tudo de bom. A vista de cima é espetacular e pode-se observar com há plantação na região, ou como eles chamam terraças.
E assim fui, subindo, respirando e fotografando, tudo de bom. A vista de cima é espetacular e pode-se observar com há plantação na região, ou como eles chamam terraças.
Tudo é trabalhado manualmente sem utilização de máquinas. Toda a terra estava sendo arada para prepará-la para plantação nos meses de chuva, que inicia em outubro e vai até dezembro. A previsão da colheita é ser realizada em dezembro.
Como se vê o caminho é árduo, mas é possível chegar lá e nosso grupo chegou.
Para todos foi uma vitória e uma satisfação pelo que vimos e aprendemos.
Eis a foto do nosso grupo. Da esqueda para a direita e de cima para baixo estão: Luiz Rodrigues, meu esposo; Yeyson (Arequipenho), o francês, que acabei não sabendo o nome; Nobuhiro (o japonês simpático), eu cansada, mas feliz; Vanessa (a arequipenha noiva de Yeyson) e a mãe e filha arequipenhas.
Ao lado uma das tumbas e os crânios os quais pedi permissão para tocá-los (rsrsrsr).
Apesar do sol, o vento era frio e o sol queimava bastante.
Todo o protetor solar não foi suficiente para livrar-me das queimaduras solar. Meu rosto, e mãos ficaram ressecados e queimados.
Depois de nos deleitarmos com tudo o que vimos, iniciamos o trajeto de volta, esse bem mais tranqüilo e fácil, já que para descer, todo santo ajuda.
No caminho de volta duas meninas estavam esperando por nós, viram-nos subir e foram apresentar os produtos da região no intuito de que nós a fotografássemos e déssemos gorjeta.
Depois de nos deleitarmos com tudo o que vimos, iniciamos o trajeto de volta, esse bem mais tranqüilo e fácil, já que para descer, todo santo ajuda.
A guia perguntou se elas sabiam cantar algo, cantaram, a guia deu uma explicação geral sobre as sementes que elas estavam mostrando e depois elas ganharam gorjeta do grupo.
Chegamos de volta ao local onde estava a van e seguimos para nosso próximo destino que seria o almoço em restaurante próximo a Chivay.
Finalmente chegamos ao restaurante, já estávamos exaustos e com fome. O restaurante era fabuloso, com uma vista deslumbrante, um local aconchegante
Depois de saciados de nossa fome, seguimos no caminho de volta à Arequipa, o qual foi realizado com todas as paradas que tínhamos direito e não haviam sido feita na ida porque foi realizada de madrugada.
Foto ao lado das fôfas lhamas. Consegui passar a mão em uma delas que estava destraída. Realmente é muuuuito fôfa.
O trajeto que une a Cidade de Arequipa com o Vale do Colca atravessa Pampa Cañahua, uma reserva natural que protege ao mais apreciado dos camelos sulamericanos, a Vicuña (Vicugna vicugna), possuidora da fibra mais fina e mais cotada do mercado internacional. Toda roupa tecida com lã de vicunha tinha um preço aviltante, 3 vezes às tecidas em lã de alpaca ou lhama.
No caminho também foi possível ver a Yareta, que é uma planta da família Apiaceae, nativa da América do Sul, ocorrendo nas pradarias Puna do Peru em regiões com 3.200 a 4.500 metros acima do nível do mar.
O trajeto que une a Cidade de Arequipa com o Vale do Colca atravessa Pampa Cañahua, uma reserva natural que protege ao mais apreciado dos camelos sulamericanos, a Vicuña (Vicugna vicugna), possuidora da fibra mais fina e mais cotada do mercado internacional. Toda roupa tecida com lã de vicunha tinha um preço aviltante, 3 vezes às tecidas em lã de alpaca ou lhama.
A foto ao lado aparece a Yareta, que essa planta que parece um musgo e cresce entre as pedras.
A planta prefere luz e solos bem drenados. Ela pode crescer em ambientes nutricionalmente pobres, não importa se o solo é ácido, neutro ou básica (alcalina), e está bem adaptada às altas taxas de insolação que são típicos do planalto, e não pode crescer na sombra.
Foto ao lado de Alpacas.
A planta cresce a um ritmo de cerca de um milímetro por ano, e assim, muitas yaretas têm mais de 3000 anos. Sua propriedade nutricional é muito grande, todas as partes desta planta tem propriedades medicinais, mas a parte mais apreciada é a sua resina, também chamada lágrima do yareta.
Por sua versatilidade, atribui-se a ela poderes sobrenaturais. Isso provocou uma grande extração desta planta ficando próxima de extinção, já que seu desenvolvimento leva anos. Hoje sua extração é altamente controlada.
Seguimos a viagem e fomos agraciados na estrada por uma viscacha é um pequeno roedor sul-americanos, pertencentes à mesma família das chinchilas.
Parecem com coelhos com o rabo grande, são muito ágeis. Parece que ela estava com horário marcado para nos encontrar e permitir ser fotografado por nossas câmaras ávidas por tudo que aparecia no caminho.
Próxima parada foi no Mirador Los Andes, que está a 4.910m acima do nível do mar, onde é possível avistar as geleiras nas montanhas e conhecer os “serviços higiênicos” (=banheiros) mais altos do mundo, além de ver mais uma vendedora de produtos artesanais.
Foto ao lado certifica a altitude em que estamos: 4.910m acima do nível do mar.
Foto ao lado dos banheiros mais altos do mundo no meio do nada.
Seguimos nossa viagem e mais adiante nova parada para podermos ver de perto o gelo formado na lateral da estrada.
Aí foi possível, ver, tocar e comer um pouquinho do gelo, fantástico e MUUUUUITO frio.
É impressinante ver como é possível formar gelo mesmo o com o sol intenso.
Bom, ao longo de todo percurso a paisagem é deslumbrante permitindo conhecer a região em sua fauna, flora e nos dar a certeza que o passeio, realmente vale cada momento.
Chegamos em Arequipa as 16h e nos deixaram no hotel Santa Tereza ( R- Peral, 321 fone: (51-54) 607613 e-mail: santateresaparkhotel@hotmail.com ou reserva@santateresaparkhotel.com) onde estavam nossas malas.
Chegamos à recepção e perguntamos a recepcionista do hotel se poderíamos tomar um banho e organizarmos nossas malas. Ela prontamente permitiu que ocupássemos o mesmo quarto que estávamos antes e nos cobrou S/.10,00, foi um dos maravilhosos investimentos que fizemos, pois estávamos bastante empoeirados da viagem, loucos por um banho e precisávamos reconstituir nossas malas, ou seja recolocar a bagagem que havíamos levado na bolsa de mão de volta às malas de rodas.
Banhados, de malas recompostas e muito satisfeitos, voltamos a deixar nossas malas na recepção do hotel e fomos para a rua passear mais um pouco e jantar. Eram 18h e o ônibus para Ica só sairia as 21:30, tínhamos muito tempo para andar.
Compramos um cartão telefônico para ligar para o Brasil, fui à internet atualizar mensagens e transferir algumas fotos da máquina para o pen drive, depois resolvemos jantar.
O prato é servido da seguinte forma: salsicha cortada e frita e acompanhada de batata frita (não poderia ser de outra coisa, né? afinal tudo lá leva batata frita ou cozida) e você pode escolher o molho que vem por cima entre (maionese, catchup, mostarda etc.). É muito interessante e saboroso. O local estava muito movimentado e resolvemos comer ali.
Foi uma ótima decisão a salsicha vendida é deliciosa. Pedimos um prato de salsicha S/.3,50, serve bem uma pessoa, um sanduíche de pólo ahumado (peito de frango fatiado) = S/.4,30, um suco de papaia Arequipenha e um café expresso S/.3,50 (Oh coisa cara é café expresso!).
Foi uma ótima decisão a salsicha vendida é deliciosa. Pedimos um prato de salsicha S/.3,50, serve bem uma pessoa, um sanduíche de pólo ahumado (peito de frango fatiado) = S/.4,30, um suco de papaia Arequipenha e um café expresso S/.3,50 (Oh coisa cara é café expresso!).
Ficamos satisfeitíssimos. Recomendo: Fábrica de Embutidos La Alemana Calle San Francisco, 137.
Retornando ao hotel para pegar nossas malas, encontramos uma loja de chocolates e resolvi ver e comprar. O chocolate é maravilhoso e produzido em Arequipa. Fábrica de Chocolates La Ibérica Calle Jerusalen, 136.
Chegamos ao hotel, pegamos nossas malas, paramos um mototaxi e seguimos para rodoviária.
Mais uma vez na terminal terrestre, aquele barulho infernal de vendas de passagens, pagamos nossa taxa de uso do terminal terrestre, que desta vez foi de S/.2,00 por pessoa e fomos ao guichê da Cruz Del Sur, finalmente iríamos descobrir o que esta empresa tinha além das outras.
Lá nos informaram que o terminal para pegar aquele ônibus era outro pq era especial, a moça foi conosco até o outro terminal que ficava ao lado e a alguns metros daquele em que estávamos.
Chegando lá fomos conduzidos à sala de espera da empresa, pense q coisa chic, entrando na sala, quem encontramos? O japonês que esteve no tour pelo Vale Del Colca conosco. Ele estava indo para Nasca e de lá seguiria de volta para o Japão. Ficamos conversando com ele, ou melhor, fazendo todos os esforços para travar um diálogo, eu arranhando meu inglês e ele escutava, procurava no dicionário inglês japonês e tentava responder.
A diferença das demais companhias para a Cruz Del Sur é realmente significativa, começando pela sala de espera equipada com banheiros exclusivos, internet para uso gratuito, televisão etc. O ônibus fornece travesseiro e cobertor, no percurso foi servido jantar completo (arroz, batata, carne, bolo e uma empada e suco ou refrigerante). Ah, se soubéssemos disso não teríamos jantado.
O ônibus saiu exatamente no horário, nossas cadeiras eram as de nº 05 e 06, depois das operações básicas de saída e do jantar servido, cai no sono, estava muito cansada e dormi a viagem toda. O Luiz não dormiu quase nada ficou vendo o percurso da viagem e morrendo de apreensivo com a velocidade que o ônibus andava (+/- 110 km), já que a estrada era muito sinuosa, cheia de curvas e descendo o tempo todo.
Retornando ao hotel para pegar nossas malas, encontramos uma loja de chocolates e resolvi ver e comprar. O chocolate é maravilhoso e produzido em Arequipa. Fábrica de Chocolates La Ibérica Calle Jerusalen, 136.
Chegamos ao hotel, pegamos nossas malas, paramos um mototaxi e seguimos para rodoviária.
Mais uma vez na terminal terrestre, aquele barulho infernal de vendas de passagens, pagamos nossa taxa de uso do terminal terrestre, que desta vez foi de S/.2,00 por pessoa e fomos ao guichê da Cruz Del Sur, finalmente iríamos descobrir o que esta empresa tinha além das outras.
Lá nos informaram que o terminal para pegar aquele ônibus era outro pq era especial, a moça foi conosco até o outro terminal que ficava ao lado e a alguns metros daquele em que estávamos.
A diferença das demais companhias para a Cruz Del Sur é realmente significativa, começando pela sala de espera equipada com banheiros exclusivos, internet para uso gratuito, televisão etc. O ônibus fornece travesseiro e cobertor, no percurso foi servido jantar completo (arroz, batata, carne, bolo e uma empada e suco ou refrigerante). Ah, se soubéssemos disso não teríamos jantado.
O ônibus saiu exatamente no horário, nossas cadeiras eram as de nº 05 e 06, depois das operações básicas de saída e do jantar servido, cai no sono, estava muito cansada e dormi a viagem toda. O Luiz não dormiu quase nada ficou vendo o percurso da viagem e morrendo de apreensivo com a velocidade que o ônibus andava (+/- 110 km), já que a estrada era muito sinuosa, cheia de curvas e descendo o tempo todo.
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