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Fortaleza, Ceará, Brazil
Nascida em Campinas SP e criada em Fortaleza CE. Amo viajar, meu principal hobby. Conhecer lugares e cultura é a melhor forma de crescermos espiritualmente. Sou casada com uma pessoa maravilhosa chamada Luiz Rodrigues, que curte comigo todas as viagens. Um trecho de livro que resume meu pensamento sobre vida e viagem: “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver". ("Mar sem fim"- Amyr Klink) AVISO: As postagens estão em ordem inversa, ou seja, do fim da viagem para o começo. Desta forma, observem a data informada e leiam do fim para o começo.

domingo, 18 de outubro de 2015

18º Dia (04/08 – terça) – Porto Velho – Cacoal


O hotel, apesar de não ser lá essas coisas, tinha um excelente café da manhã. Após tomarmos café da manhã, partimos de Porto Velho. O relógio marcava 8h45min. A partir dessa cidade, nosso roteiro seguiu em trajeto distinto da ida. Começavam nossas aventuras em terras brasileiras.

 
Novo Hotel, onde nos hospedamos em Porto Velho.
Rodovia de saída de Porto Velho em direção à Vilhena

A cidade seguinte foi Candeias do Jamari, que fica a 24km de Porto Velho, passamos por um posto de gasolina e decidimos parar mais para conhecer do que abastecer, pois nunca tínhamos visto um posto tão grande na vida. Além da gigantesca estrutura, a construção era imperiosa. Além do local de abastecimento havia, uma lanchonete com uma loja de conveniência que mais parecia um mercantil, restaurante imenso, uma sala com poltronas e televisão para descanso de motoristas e banheiros com estrutura impecável. Fiquei admirada com a grandiosidade de toda a construção. Aproveitamos e abastecemos o carro.

 
Esse eu tinha que fotografar, acima foto do interior do banheiro. Abaixo, hall de entrada para os banheiros.
 
 

Até o chimarrão já modernizaram, quebrando a longa tradição. Vejam essas vasilhas vermelhas, verde, preta e rosa para fazer chimarrão. Sei não viu...
Banheiros completos, com pia, aparelho sanitário e local de banho, dentro do ambiente do banheiro tem VÁÁÁÁRIOS boxes desse tipo.
Para tirar foto do posto tem que tirar em duas etapas, a de cima e a debaixo. Vejam que imensidão.


Seguimos em direção à cidade de Vilhena, nossa meta é ir até essa cidade, mas antes vamos dormir em Cacoal. A estrada é a represa da Hidrelétrica Samuel, portanto ao longo dela há água da represa e existem vários pontos de venda de peixe e também muitas pessoas pescando com barco. Estivemos a primeira vez em Rondônia em 2012, fomos conhecer o estado, naquela época a hidrelétrica estava em construção, assim como a estrada.

 
Olhem as vaquinhas, lindas, pastando inocentemente.
O rio está ao lado ao longo de toda rodovia. Muito bacana.
Locais de venda de peixe e almoço.
Mais locais de venda de peixe.
Venda do peixe só o filé, hum! Cada peixão, rsrsrs

Após percorrermos 209km, logo após passarmos pela cidade de Ariquemes, vimos na estrada uma placa indicando a entrada do rio 4 Cachoeiras e decidimos entrar para conhecer. A estrada era de terra, muita beleza com ipê roxo florido, vacas, crianças esperando na estrada o ônibus escolar, entre outras. Chegamos no local das cachoeiras após percorrer 4 km, mas o rio estava com pouca água e não foi possível tomar banho, só o Pingo que se deliciou andando pela água.

 
Ipê roxo ornamentando a paisagem. Durante nossa viagem encontramos diversos Ipês floridos, cada um mais lindo que outro.
Amamos trafegar em estradas de terra, cada paisagem linda que se percorre...

Mais pontes para atravessarmos.
Aqui é o rio três cachoeiras, percebe-se que há pouca água, portanto as cachoeiras praticamente não tem água, enfim, nem todo trajeto nos leva a lindas paisagens...

Mas nem por isso deixamos de aproveitar a parada para dar uma esticada nas pernas e uma refrescada. Pingo, então se diverte andando na água.

Ainda assim foi possível fazer belos registros fotográficos 

Vejam que maravilha os Ipês roxos floridos. Até o bar a Marizete nos pareceu atrativo e iniciamos o trajeto para ir até lá, imaginando que haveria um balneário, ou uma cachoeira. Contudo, resolvemos nos informar no caminho sobre esse bar e, para nossa decepção, descobrimos que era apenas um bar entre uma fazenda e outra, sem qualquer percurso de água próximo a ele.

Olhem as vaquinhas aproveitando a sombra do Ipê e enfeitando mais ainda a paisagem, fizeram até pouse para nosso registro fotográfico.

O almoço foi no Restaurante Grão de Ouro, na cidade de Jaru que fica a 291km de Porto Velho. Paramos às 13h e saímos às 13h40min. No caminho, mais uma parada, desta vez numa lanchonete muito bem ornamentada que vendia doces e castanhas, além de outras coisas. Chegamos em Cacoal as 16h50min e nos hospedamos no mesmo hotel que ficamos em 2012, o Açaí Hotel.

 
 Acima o restaurante Grão de Ouro onde almoçamos, esse foi uma das poucas comidas não gostosas que comemos durante nossa viagem. Fica a dica.
 Após percorrermos mais 110km, entre as cidades Presidente Médice e Cacoal, na localidade Novo Horizonte, encontramos uma parada muito bonita, um comércio de venda de pamonha, doces, castanhas etc. Não tivemos dúvidas, paramos para apreciar o local e comprar castanha do pará e outros quitutes, dentre eles, queijo da região e doces.. Olhem que lindo eu, o touro e o Pingo.
 E a carrocinha não está um charme o Pingo dentro dela!
 Que lugar lindo e bem cuidado.
 Pingo e Luiz aproveitando a paisagem para fotos.
 Olhem que lugar lindo e enorme.
 Vejam lá a estátua do Cristo Redentor, parecido com o do Rio de Janeiro.
 Observem a porta toda entalhada com um desenho de pé de uva e na plaquinha amarela está escrito: "aqui tem manteiga de garrafa nordestina". Ou seja, nós saímos do nordeste, mas ele não sai da gente, rsrsrrsr.
 Pingo em seu momento de lanche dentro do carro. Enquanto eu e Luiz lanchamos um doce, ele ganha palito dele para lanchar.

 Quanto gado.

Chegada na cidade de Cacoal.
 

Nessa cidade reside o Bruno, filho da nossa vizinha Paula que mora no mesmo andar que nós, em Fortaleza. Conhecemos ele desde criança, vimos ele crescer, se formara em direito e hoje ele é delegado no estado de Rondônia e mora na cidade de Cacoal. Então ligamos para ele e marcamos de nos encontrar em um barzinho da cidade, o Espetinho do Sho 2, onde comemos o prato típico do local, espetinho de carne, impressionante como tem restaurantes e bares com venda de espetinhos. Nosso dia terminou numa fantástica cafeteria, o Juninho Soft Café, onde eu me esbaldei tomando uma ENORME taça de Fondue Floresta, huuummm!

 
 Luiz, Eu, Bruno e Deocleciano, amigo do Bruno.

 E a noite terminou assim, eu tomando a melhor sobremesa, sorvete da viagem, no Juninho Soft Café, hum! Delícia!!!!


DISTÂNCIA PERCORRIDA NO DIA 473 km, sendo 465km em estrada asfaltada e 8km em estrada de terra.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

17º Dia (03/08 – segunda) – Rio Branco – Porto Velho


Hoje o destino previsto é Porto Velho. A Iana, recepcionista do Pinheiro Palace Hotel, ficou triste quando soube que o Pingo iria deixar o hotel, pediu para tirar uma foto com ele para ficar de recordação. Foto registrada e e-mail anotado para enviar a foto para ela. Seguimos nosso caminho, partindo da cidade às 8h e chegamos no local da travessia da balsa as 11h, devido à diferença do fuso horário de uma hora, o horário local era meio dia, no caso em Rondônia.

Iana, recepcionista do Pinheiro Palace Hotel e Pingo
 
Esperamos a balsa chegar, embarcamos e lá conhecemos um rapaz que morava em Vilhena (RO), mas era natural do Paraná. Ele tinha ido buscar a avó, também paranaense, que tinha ido visitar um sobrinho que mora em Vista Alegre de Abunã, cidade que vizinha à balsa. Conversamos muito sobre o estado de Rondônia e a história da vinda da família deles para a cidade de Vilhena. A avó dele tinha 83 anos e uma das coisas que ela mais gosta de fazer é viajar. Viaja sempre para o sul e quando vem traz mudas de rosa do deserto, pois ela tem uma coleção dessa planta em Vilhena.

 Luiz comprando o ingresso para atravessar de balsa.
 Esperando a balsa chegar
 Na balsa, curtindo a travessia. O rapaz ao lado foi o que conhecemos e conhecemos sua história e de sua avó e a vinda da família do Paraná para Vilhena.
 Meus amores
 Chegando do outro lado.
 Vejam a estrutura dessa balsa e guardem na memória. Mais para frente em outro dia da viagem observem a balsa que passamos nas terras indígenas. Olha lá o rapaz que orienta a entrada dos carros como o chapéu dele é pequeno.
Um zoom no rapaz do chapéu. 

Terminada a passagem na balsa, cada um seguiu seu roteiro. No caminho paramos no Castelinho lanches acreditando que lá haveria almoço, já eram 13h11min e a fome começava a aparecer. Só que apesar da imponente construção, o local só servia lanches, então seguimos viagem. Ao longo da estrada vimos barraquinhas vendendo farinha de mandioca, paramos para compra, pois adoramos o sabor da farinha do Acre, também compramos farinha de tapioca.

 
O Castelinho lanches, construção muito pomposa, mas por dentro não reproduz a pompa do visual externo.
 

Seguimos e ao chegar na cidade de Jaci-Paraná vimos um restaurante self-service onde paramos para almoçar. Se existia outro melhor não sabemos, mas a comida daquele estava excelente.
 

Voltamos à estrada e após rodar 78km depois de Jaci Paraná encontramos na beira da estrada uma placa indicando o Balneário Cachoeirinha. Como ainda era cedo, 16h48min, e faltavam apenas 22 km para chegar em Porto Velho, resolvemos, então pegar a estrada para o balneário para conhecer. O caminho era de terra e a distância do asfalto até o balneário era apenas 3km.

 Chegamos lá e fomos nos informar se o Pingo poderia descer para tomar banho. O rapaz disse que sim, que poderíamos aproveitar a vontade pois não tinha quase ninguém no local. Valeu a pena, pois o balneário era muito bom, com água limpa e bem organizado. Pingo se divertiu bastante correndo, tomando banho e nadando.

 
 E lá vai o Pingo alegre e satisfeito correr para a água.
 Ele ama entrar em águas calmas, chega dá gosto de ver.
 E olha nós aí...
 Natureza...
 A entrada do Balneário


Chegamos em Porto Velho às 15h50min, decidimos procurar um hotel diferente do que ficamos na ida e que ficasse em uma rua menos movimentada. Encontramos um razoável, o Novo Hotel. Não era lá essas coisas, mas para passar apenas uma noite estava bom. Nos acomodamos e depois fomos procurar um lugar para comer uma pizza. Encontramos uma excelente pizzaria próximo do hotel e assim finalizamos nosso dia.

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