Peru - 07 a 23/09/2008

6º Dia (12/09 - sex) – Águas Calientes e Machu Picchu

Acordamos muuuuuuuito cedo (3:45h), desayuno às 4:30h e fomos para o local onde se pega o ônibus para Machu Picchu.

Pense na fila de gente que já tinha para pegar o ônibus! É interessante ver aquele monte de gente que acordou de madrugada para pegar o primeiro ônibus. Compramos as passagens (U$S14,00 p/ pessoa ida e volta)e fomos para a fila.
As 5:30h começou a sair os ônibus, fica uma imensa fila de ônibus e eles vão embarcando os passageiros, que só podem ir sentados, a cada ônibus que lota sai e começa a embarcar as pessoas no próximo, a fila anda muito rápido.

Pegamos o de nº 16 e as 6:10h estávamos, conforme combinado com o guia, em Machu Picchu. O guia já estava nos esperando, aguardamos forma o resto do grupo e fomos para o tour por MP.

Pense na fila para entrar!

Depois que se entra não existe local para comer, banheiro e Tb não pode fumar. O Luiz foi fumar durante o tour e o guia mandou ele apagar o cigarro.

O tour por MP dura 2:30h.
A emoção de se estar lá depois do longo planejamento da viagem e de todos os livros lidos, bem como as mensagens do Orkut é algo indescritível. Não há foto suficientemente bem tirada que possa transmitir a beleza do local, não há reportagem de TV, ou livro que consiga descrever como é belo e impressionante aquele local, é algo mágico que enche nosso coração de alegria e nossa alma de paz.

Com toda essa emoção pulei de alegria e saquei minha bandeira do Brasil que havia levado para tirar fotos. Tiradas as fotos, seguidamente apareceu um guarda pedindo minha bandeira e informando que era proibido portar bandeira por lá, relutante, disse que guardaria em minha bolsa, mas ele foi enfático pedindo q eu entregasse e que na saída poderia receber de volta e mostrando que já havia confiscado a bandeira de outro brasileiro.
Bem, só me restou entregar, triste, minha querida bandeira. Mas, afinal, a foto já havia sido tirada, Yes!

Outro fato, assim q cheguei em MP perguntei ao guia onde poderia pegar o bilhete para a subida no Waynapicchu e ele informou q aquela hora já não teria mais bilhete, mas que eu poderia subir o Portal do Sol, que é um outro morro que tem para subir, informando que era bem mais bonito e mais tranqüilo que o Waynapicchu. Fiquei triste, pois desde que havia planejado a viagem sonhava na subida. Mas, tudo bem, acreditei.
Durante o tour, voltei a insistir perguntando onde se pegava o bilhete e o guia voltou a insistir q eu não iria mais conseguir e q para conseguir eu teria q ter chegado lá as 4:30h e q havia limite de pessoas p subir. Novamente triste e inconformada, mas acreditando no guia já estava me preparando para subir outra serra.
Finalizado o tour por MP às 8:30h, o guia Jorge na maior cara de pau informa: pessoal o tour termina aqui, agora vocês estão com o restante do dia livre para fazer o que quiserem podem andar mais por MP, subir o Waynapicchu, cuja entrada se pode obter por aquele caminho.

Eu quase não acreditei, falei: “como pode, desde q cheguei perguntei para ele onde se pega o bilhete e o cara só falou q havia acabado os bilhetes para aquele dia e agora vem informando onde se vai para pegar o bilhete, ele deve estar brincando ou eu não estou entendendo. Como havia mais 2 casais de brasileiros, um de Minas e outro de SP, um dos poucos brasileiros q vi durante a viagem, fui perguntar se eu tinha entendido errado.

Conclusão, o guia estava era louco para terminar nosso tour para poder pegar outros por isso ficou me dizendo q eu não conseguiria pegar o tíquete, pq eu poderia querer subir antes de fazer o tour e ele teria q ficar esperando.

Lógico, que fui mais q depressa para a fila do bilhete e ainda consegui pegar os bilhetes da fila de 8h, pegamos os bilhetes de nº 186 e 187.

Para pegar este bilhete mais uma fila, essa demorada porque é revistado tudo o que se leva na mochila, pois é proibido entrar com comida. Quando chegou a nossa vez da revista de mochila a mulher revistou, revistou, só estávamos levando 2 barrinhas de cereais e duas garrafas de água. As barrinhas eu tinha colocado no fundo da mochila para ela não encontrar, mas a danada da mulher não é q encontrou as barrinhas! Perguntou se havia mais comida e eu disse q não, então não sei pq, acho q ela ficou com pena, achou q era questão de sobrevivência e devolveu as barrinhas na mochila e disse q poderíamos ir.

Na entrada se preenche um livro informando nome, passaporte, hora, nacionalidade, profissão.

Enfim iniciamos nossa subida as 8:45h, e que subida. O percurso até o topo leva-se em torno de uma hora, numa subida íngreme repleta de escadas, cabo de aço para ajudar a subida, enfim, é muito cansativo, a parte final é uma emoção pq é muito íngreme e olhar para baixo tem-se a sensação de q se vai cair morro abaixo.

Após 1:05h chegamos ao topo e que maravilha de vista, algo impagável, ficamos por lá curtindo o momento e o visual, além de mil fotos.

Resolvemos descer, mas por lugar diverso do que tínhamos subido. A foto ao lado é o início da descida.

Conclusão, pegamos o caminho da caverna e aí foram mais 5 horas de caminhada por um percurso repleto de subidas, descidas. Achávamos que nunca mais chegaria ao final. Além de nós só mais um casal fez o percurso completo que dura ao todo cinco horas.

A foto ao lado é a Caverna do Templo de La Luna (ou seja, templo da Lua).

Chegamos ao fim exaustos e totalmente satisfeitos, mas com muita sede e fome. Nossa água acabou e a barrinha parece que nem fez efeito no estômago. Na saída é obrigatório assinar a saída, ou seja, dar baixa na entrada.

Encontramos um casal de brasileiros que também haviam subido o Waynapicchu, mas não tinham feito o percurso completo. Eles estavam com uma garrafa cheia de água e nos forneceu, foi um alívio, pois estávamos com muita sede.

Demos mais uma volta por Machu Picchu para tirar mais umas fotos, e saímos as 14:30h para pegar o ônibus de volta.

Chegamos a Águas Calientes e fomos direto para um restaurante comer, ficamos surpresos com a estrutura de restaurante que tem aquela cidade, é impressionante.
Escolhemos o restaurante La Retama e pedimos uma bisteca montado, ou seja, bisteca assada com arroz, batata, tomate, abacate total S/.28,00 esse prato deu para dois bem servido.

Consumimos ainda um pisco S/.10,00, duas doses de uísque S/.30,00, um café expresso S/.6,00, com mais a taxa de serviço (S/.8,00), a primeira vez que foi cobrada durante a viagem, total S/.82,00.
O almoço estava uma delícia e ainda teve apresentação de grupo musical peruano, lindo.
Saciados fomos para o hostal, tomar banho e descansar, pois estávamos mortos.

Acordamos as 18:30h, procedimento de vestir um monte de roupas para escapar do frio e fomos andar nas ruas da cidade.
Depois, jantamos no restaurante e pizzaria Caminhos Del Inka (pizza família = S/.23,00, dois uísque = S/.20,00, vinho S/.10,00, coca = S/.9,00, taxa de serviço S/.7,00, total S/.69,00.

Fomos dormir cedo, pois no dia seguinte teríamos que acordar cedo novamente para pegar o trem de 5:30h.

Acabamos não indo para as piscinas de águas termais porque fizeram uma propaganda negativa dizendo que eram duas piscinas comuns e não eram boas e também porque estávamos tão cansados que não tínhamos disposição de ir trocar de roupa para ficar em piscina, queríamos mais era uma boa cama.