Quem sou eu

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Fortaleza, Ceará, Brazil
Nascida em Campinas SP e criada em Fortaleza CE. Amo viajar, meu principal hobby. Conhecer lugares e cultura é a melhor forma de crescermos espiritualmente. Sou casada com uma pessoa maravilhosa chamada Luiz Rodrigues, que curte comigo todas as viagens. Um trecho de livro que resume meu pensamento sobre vida e viagem: “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver". ("Mar sem fim"- Amyr Klink) AVISO: As postagens estão em ordem inversa, ou seja, do fim da viagem para o começo. Desta forma, observem a data informada e leiam do fim para o começo.

terça-feira, 28 de julho de 2015

6º Dia (23/07 - quinta) Itaituba (PA) - Apui (PA)

Acordamos cedo, hoje o trecho previsto para ser percorrido é grande, mais de 600 km de estrada de chão. O senhor de Araticum disse que poderíamos dormir em Jacareacanga,  mas dormir nessa cidade criaria o problema do trecho do dia seguinte, que também é longo. Mas foi uma boa dica pois, se necessário, dormiríamos nessa cidade. Eis a importância de se conversar com pessoas que vivem no local, pois as pesquisas na Internet não indicam opções de hospedagem entre as cidades de Itaituba e Apuí.

O Hotel Santa Rita ganhou classificação 8, apesar de não ser exatamente como as imagens mostradas na Internet,  ele era muito limpo, o rapaz da recepção prontamente nos colocou em outro quarto logo que eu reclamei e para concluir o café da manhã estava muito bom e todos foram muito atenciosos conosco.


 A rua em que o hotel Santa Rita se localiza.
A beira rio e a balsa que atravessamos na noite anterior para chegar à cidade de Itaituba. 

Tratei logo de realizar minhas tarefas que são: organizar a bagagem, dar comida para o Pingo, me arrumar e pagar o hotel. E o Luiz também foi realizar as dele, que são: dar uma voltinha com Pingo para as necessidades básicas, verificar o carro, pegar informações da estrada e levar a bagagem para o carro. Também combinamos perfeitamente com as tarefas, nem um e nem outro fica sobrecarregado e um auxilia o outro quando é preciso.

Às 7h38min já estávamos partindo, foi o dia que saímos mais cedo. A informação da estrada é que era sem movimento, que iríamos percorrer mais de 100 km sem ver casa ou pessoas e que, no máximo, cruzaríamos com 10 carros, motivo a BR 230, nesse trecho, passa por dentro do Parque Nacional da Amazônia. Uhuuuu! Será que hoje teríamos, finalmente, a oportunidade de ver animais e belas árvores?
Pingo é o primeiro a entrar no carro e já fica na expectativa do passeio.

Bom, antes de seguir viagem, demos uma voltinha pela beira rio para ver um pouco a cidade. Seguem os registros fotográficos. 👇

 A feira à beira rio.
 Vai uma fruta aí?
 Olha a melancia, gente...

 Um pouco nublado, mas um lindo registro.
 Todo lugar tem seu encanto, basta ter olhos abertos para enxergar e apreciar.
 Ops! Estão vendo a figura sentada ao lado do carro branco na foto acima? Caraca! Que figura, gente! Ah, esse merece um zoom, aí vai para quem ainda não viu 👇.
Olha a pinta do rapaz, que figura! Em plena quinta feira, aonde irá ele com esse traje? 'Figurassa', kkkkkk.

Bom, já sabemos que para ver animais é necessário estar no local por volta das 5 horas da manhã,  pois os bichos saem logo no amanhecer do dia para tomar sol e quando o sol esquenta e o movimento de carro e pessoas aumenta eles, sabiamente, se escondem na mata. Quando fomos em 1997 conhecer o Pantanal saímos do hotel, as 3h da manhã para estar no percurso da estrada que os bichos apareciam as 4h30 min. Naquela oportunidade ouvimos de moradores locais uma frase que é regra. Quem quer ver bicho na mata que acorde cedo... Bem, mas pelo menos uma arara ou um tucano tínhamos a expectativa de ver.

Na dúvida, vamos aproveitar para apreciar o urubu urbano que toma sol no telhado de uma casa.

 Um, que bom o banho de sol.
Opa!  Tem gente tirando foto,  deixa eu abrir minhas asas também para ela tirar foto minha.

Registros feitos, abastecemos o carro e seguimos. De fato, a rodovia nesse trecho tem pouco movimento, o que por um lado é bom, pois não tem poeira na estrada e, para os amantes de trafegar em estrada de chão isso é o céu. Porém, por outro lado, não é interessante, pois caso ocorra algum problema com o veículo fica mais complicado para conseguir alguém para ajudar. Lembrando que até agora na viagem não estávamos tendo acesso a celular e Internet ao longo da rodovia. Os sinais dessa tecnologia só estava aparecendo próximos às cidades. No celular do Luiz a operadora é a Tim, no meu, Tim e Claro, ambos com voz e rede de dados e no meu tablet, Vivo, com  voz e dados. De todas, a melhor cobertura de voz e dados está sendo a da Vivo.

Luiz dirigindo e eu fotografando, que maravilha, curtam um pouco a paisagem conosco. 👇





 Nesse trecho a estrada seguia ao lado do rio Tapajós. 



Entramos no Parque Nacional da Amazônia as 9h37min,  que emoção! O que viria pela frente???? Cobras, onças, lagartos, índios, araras, tucanos, pássaros exótico???????



Logo após a ponte que marca a divisa do parque tem um ponto de apoio da guarda florestal.



Paramos o carro, soltamos o Pingo para que ele corresse a vontade, já que não havia movimento de carro e fomos conversar com o segurança que estava lá.






A primeira coisa que ele disse foi, é bom não deixar o cachorro solto, vez por outra aparece uma onça e quando menos se espera ela da o bote e leva o bicho. Eu nem liguei muito, ver uma onça em plena dez horas da manhã! É ruim hei! Mas, o Luiz tratou logo de ir colocar a guia no Pingo, disse ele, vai que isso acontece logo hoje...

Fui até a beira do rio, queria ver se era bom de banho e fotografar a paisagem. O que encontro eu?... Uma placa com a indicação "PERIGO, peixe elétrico no rio". Aí meu Deus! Nem banho se podia tomar, aí,  aí. ...




Então vamos registrar a bela paisagem.



Se vamos adentrar na reserva, melhor colocar repelente porque vai ter bicho e inseto,  olha aí o Luiz se preparando...

Seguimos viagem e as 11h44min estávamos cruzando o limite do parque, após rodar 106km. Ei! Cadê os bichos, cobras,  onças, pelo menos uma vaca?????... Naaaaada,  só o que escutamos foram cantos de diversos pássaro diferentes do que estamos acostumados a ouvir. Também vimos, lá looooooonge, casais de arara voando que precisaria de um  zoom ultra mega potente para fotografar. Carros? Sim, vimos vários, não muitos, mas podia ter dado o prego no carro que não ficávamos muito tempo esperando socorro não. Ôh coisa difícil que é ver bicho...

Registros do nosso percurso.





Logo após a saída do parque tem a comunidade Nova Esperança e vimos, no meio do nada, um restaurante com movimento,  não pensamos duas vezes, vamos garantir  nosso almoço, pois não se sabe onde vamos encontrar comida. Foi bom, a comida estava excelente, mas constatamos que havia outro local bom de comer a 58km dali.

 Secagem de madeira.
 Paisagem.
 Restaurante que almoçamos



Chegamos em Jacareacanga as 17h, depois de percorrermos 376km de estrada de chão. Detalhe, para chegar à essa cidade é necessário deixar a transamazônica e entrar numa via de terra percorrendo 7km também de chão.




 A decisão de dormir ou não naquela cidade ainda não estava tomada. A distância para a próxima cidade é de 263km de estrada de terra com uma balsa para atravessar. Detalhe, essa travessia de balsa não está prevista no Google Maps, ou seja, não estava na nossa programação de viagem. De toda forma, queríamos abastecer o carro, mesmo com combustível suficiente, nossa regra é abastecer frequentemente para não correr o risco de ficar sem combustível se não conseguir abastecer na cidade seguinte. Então, fomos abastecer, coletar informações e verificar as condições das hospedagens.

Havia dois postos de gasolina na cidade, mas só um vendia diesel S 10, o auto posto Real. Enquanto abastecia o Luiz foi obter informações, por incrível que pareça, todos foram unânimes em nos aconselhar a seguir viagem, afirmando que a estrada estava ótima e que rapidamente se percorria o trecho. O dono do posto de gasolina, Sr. Cleiton, informou que fazia o percurso em uma hora e meia e disse que a balsa funcionava até 21h. Gostou da nossa presença e do Pingo, que nos presenteou com dois bonés e uma flanela do posto. Afirmei ao Luiz que por mim estava bom dormir na cidade, caso ele entendesse que era melhor e que estava com sono. Nessa viagem ele está dirigindo em tempo integral e eu de copiloto em tempo integral. Contudo, o Luiz decidiu seguir em frente e la fomos nós...

Ele dirigindo e eu fotografando







Cruzamos a fronteira dos estados Pará e Amazonas às 18h21min e  chegamos na balsa em Sucurundi às 19h45min. Agora era só atravessar e estaríamos em Apuí.



Chegamos às 21h30min e vivas ao Luiz, meu herói na direção! Garantida nossa meta da programação. E querem saber como estava o Luiz? Extremamente satisfeito, igual a 'pinto em bosta', feliz e pedindo mais 100 km de estrada de chão, vibrando com  o feito realizado. E eu, da mesma forma, vibrando junto com ele. Mas, ops, ei, cade o sinal de internet? Cruzes! Era a primeira vez que estávamos numa cidade sem qualquer conexão de rede móvel.  NENHUM sinal de internet!!!! Ooohhhh! O que fazer nesse caso,  já que este quesito é necessário para localizar os endereços dos hotéis que eu tinha selecionado durante a fase de planejamento?

Simples, o mesmo que já fizemos em tantas viagens quando não se tinha esse é curso disponível, fomos ao primeiro posto de combustível que cruzamos na entrada da cidade. Contudo, o rapaz do posto indicou um hotel, diferente dos dois que eu tinha selecionado e que ficava numa rua próxima ao posto. Resolvemos averiguar a indicação e nos surpreendemos, pois o hotel era novo, muito limpo e todo no térreo, ficando o carro ao lado do quarto, o que facilitava o trabalho de descarregar e carregar a bagagem. O hotel lembrava as pousadas de praia do Ceará. A paixão a primeira vista foi tamanha, que decidimos ficar nesse hotel, o Hotel Guarani. Devido ao avançar da hora, só fizemos check in e pegamos as chaves para não perder a vaga e fomos procurar algo para comer.

Praticamente só o que havia para comer era espetinho de carne, os locais de venda de hamburguer estavam vazios e nenhum restaurante aberto havia. Então 'escolhemos' comer espetinho. Mas, para nossa surpresa, nao é que estavam deliciosos, o de frango vinham duas coxas inteiras, como osso e tudo. Pedimos um de carne completo, que vinha com purê de batata, arroz, feijão, farofa e vinagrete e um simples de frango, deu para nós dois comermos e ficarmos satisfeitos.

O trecho que percorremos foi o mais longo percorrido em um dia na viagem e, também o mais desabitado e sem transito de veículo. Na contagem,  passamos por 56 pontes todas em madeira.

DISTÂNCIA PERCORRIDA NO DIA 639 km, totalmente em estrada de chão.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

5º Dia (22/07 - quarta) Altamira (PA) - Itaituba (PA)

O Hotel Topázzio ganhou classificação 10, tendo em vista o conforto, o café da manhã excelente, a localização e a simpatia dos funcionários.  Adoramos. Pingo amanheceu falante, então decidimos ir tomar café um de cada vez para poder controlar a conversa dele, rsrrsrs. Infelizmente, esqueci de tirar fotos do hotel, mas segue o site: www.topazziohotel.com.br.

Antes de deixarmos a cidade, fomos dar uma volta para conhecê-la melhor. É uma cidade, relativamente, grande, desenvolvida, com diversas opções de bons hotéis e uma agradável orla fluvial, com calcadão amplo, quadra de esporte e teatro. Além disso, há um passeio de barco até a ilha do Capacete. Não fizemos o passeio, pois nossa meta é percorrer toda o trecho de terra da transamazônica e os trechos a percorrer em estrada de chão são grandes, o que não permite perder muito tempo nas cidades.

 O marco da cidade.
 Nós e a ilha do Capacete ao fundo.
 Orla fluvial. 
 O mirante ao fundo.
 O teatro na beira rio.
 Olha o menino 'arrastando' o cachorro show show.
 A ilha do Capacete.  Este nome deve-se ao formato da ilha, olhando no Google maps é possível ver perfeitamente o formato em capacete da ilha.
A igreja matriz.

Pegamos a estrada as 8h38min, fora a grande quantidade de poeira, a estrada estava excelente, parecia um tapete e, para quem conhece estrada de chão,  sabe que quando ela está bem conservada, é melhor que asfalto. Seguimos, o Luiz dirigindo e eu contando as pontes pelas quais passávamos e fotografando.

Fazemos uma dupla perfeita, ele ama dirigir e eu amo ser copiloto. Minha função nas nossas viagens é preparar, previamente, o roteiro, contendo as distâncias a percorrer em cada dia, local previsto para comer, para dormir, locais bonitos para serem visitados no caminho. Depois de concluída a programação, analisamos juntos as opções selecionadas do roteiro, nesse momento que fazemos alguns ajustes. Durante a viagem, fico com a parte de operar os equipamentos eletrônicos (tablet, celular etc), indicando o caminho a percorrer, tirar fotos e anotar todos os detalhes da viagem (horários de saída,  chegada, parada, gastos etc).

Contextualizado esse detalhe, retornemos à história. Passamos por uma ponte que na placa indicativa do nome do rio tinha: "Ponte sobre o rio Arrependido". 'Tadinho! Fiquei me perguntando do que o pobre havia se arrependido...

De repente, seguindo nossa viagem, qual não foi a nossa surpresa ao encontrar no caminho uma manada de boi. Lindo! Fazia tempo que não víamos uma tropa bonita como essa. Estavam transportando os bois para outro pasto, provavelmente distante. Na frente vinha o carroça do cozinheiro, mais atrás, o cavaleiro com a bandeira avisando aos veículos da manada, logo adiante, vinha a manada, nesse caso ela tinha mais ou menos dois quilômetros e era composta só de machos, mais a frente, alguns cavaleiros tangendo os bois desgarrados e, por fim, seguia um homem que ia a pé com uma bandeira para alertar os carros que vinham por trás.

Passamos uns 20 min em marcha lenta passando por dentro da manada, muito lindo. Coisa que não se vê todo dia.....

 O sinalizador da manada.
E lá vem a manada...
 Eita!  Que a manada é grande...
Esse momento merece uma filmagem.

Seguimos viagem e diversas episódios interessantes observamos que mereceram registro.

As cidades que passaremos. 
 Rio Seco? Não, Rio Seiko,  kkkkkk
 Paisagem. ..
 Com toda poeira, com tanto barro vermelho, qual o problema, o vestido da menina está impecavelmente branco.
 Paradinha para esticar as pernas? Não,  pipi stop mesmo,  rsrsrsr
 Olha só minha alegria depois de aliviada no  mato, kkkkkk
 Gois! Eita que até aqui tem Gois? (Para quem não sabe, explico. A família do Luiz é Gois.
 Peculiaridades que valem a pena apreciar. Lindo cais na beira do rio. 
E até ver mais de perto.

Às 10h estávamos na cidade de Medicilândia, depois passamos por Boa Sorte e ao meio dia e 39 min paramos para almoçar em Uruará,  na churrascaria Brasil, ao lado de um posto de combustível, onde abastecemos o carro. Almoço self service muito bom. Dica para os que viajam de carro, observe restaurantes onde tem muitos caminhões parados, esse é o melhor sinal para se comer boa comida. Muito difícil caminhoneiro parar em local que a comida não presta.

 A Churrascaria Brasil

 Bem vindo a Placas! É para entrar dentro da placa? Não, é o nome da cidade.
 Ora, ora, isso lá é aviso...
 Escoramento de madeira para construir a caixa d'água? Gente, faz tempo que o Luiz não via um  desse, há só se usa escoramento metálico.
 Olha a ponte...
 Dr. RUELA!!!!! Caraca! Isso lá é nome... Será que ele é urologista?

 Olha a poeira...
 Só passa um.
 Vamos, né, é por aí mesmo, também, não tem outra estrada mesmo, o pobre do GPS quando colocamos o destino no início do dia ele diz siga em frente por 400km, kkkkkkk

 Trechos em obras
 A ponte velha
 A escola da região.


Na parte da tarde as cidades que percorremos foram: Placas, Rurópolis,  Divinópolis, chegando em Miritituba as 19h30min, onde pegamos a balsa para atravessar para Itaituba.

Como sempre, a travessia de balsa segue a sequência,  pegar a fila, comprar a taxa de embarque, aguardar a bala chegar, embarcar e desembarcar, procedimentos que não tem previsão de tempo, pois tudo depende de quantidade de carro que tem na fila, quantidade de balsa fazendo a travessia, quantidade de carro que a balsa leva por vez e o próprio tempo da travessia que depende da largura do rio. Nessas horas sempre se tem a oportunidade de conhecer pessoas e, desta vez, conhecemos o Sr. João Altevir,  ele viu a placa do nosso carro de Fortaleza e logo puxou conversa. Em resumo, ele é de Araticum, cidade próxima à Flexeirinha-CE, que fica no pé da Serra Grande. Ele saiu de sua cidade natal aos 17 anos, sem eira nem beira, para vir à Itaituba-PA tentar a vida. Obteve sucesso e voltou para buscar seus outros irmãos, no total de 11, e também a mãe, arrumou emprego para todos os irmãos e todos vivem bem. Hoje, além de outros negócios na cidade, ele tem um frigorífico de nome Araticum. Seus filhos estão todos formados, tendo uma filha médica que está fazendo residência em São Paulo e que ele pretende trazer para a cidade, montando um consultório para ela e o marido (ele só não sabe ainda se ela vai querer voltar, rsrsrsr). Nos deu várias dicas da cidade, além de dar seu cartão para ligarmos, caso precisássemos de alguma coisa.

Fotos da travessia.



Chegamos na cidade às 20h30min. Ops, sinal de celular e Internet,  hora de fazer check in no Facebook para que família e amigos saibam que estamos bem e localizar hotel para dormir. Meu amigo Luiz Lobo enviou mensagem pelo whatsApp informando que conhecia a cidade e dando a dica do hotel Apiacas, esse hotel estava na minha lista de selecionados, além desse estava o hotel Santa Rita. Liguei para o Apiacas, mas estava lotado, que pena, muito bom quando temos dicas de alguém que já se hospedou no hotel. O Santa Rita tinha vaga e aceitou o Pingo como hóspede. Pelas fotos da Internet parecia ser um bom hotel, hora de conferir.

Decepção, as fotos da Internet não condiziam com o que encontrei. Depois do procedimento de check in, o rapaz da recepção me deu as chaves e subi com Pingo e parte das bagagens para o quarto, que ficava no segundo andar e não tinha elevador. Cheguei lá, além do quarto ser muuuuito pequeno, o único local que havia para acomodar as bagagens eram duas pequenas prateleiras que havia no banheiro e que, para completar, estavam quebradas

Desci no mesmo pé e perguntei ao rapaz se não havia outro quarto, informando o problema. Ainda bem que o rapaz arrumou outro quarto, bem melhor, pois ficava no primeiro andar, eram beeeeem, maior e, para melhorar, recém reformado. Ótimo, estava garantida uma boa noite de sono. Agora era procurar local para comer. Devido o avançar da hora (cidade pequena as opções de alimentação fecham cedo) e a fome, só deixamos a bagagem no quarto e descemos para comer algo. Pelas dicas do recém conhecido de Araticum, a melhor opção eram os quiosques de lanche na beira rio ou o restaurante Ceará. Como só queríamos um lanche, optamos por um  dos quiosques. Tivemos sorte, comemos deliciosos lanches, eu um de frango que estava divino e o Luiz dois de carne, todos com tempero caseiro e pães caseiros,  muito bons mesmo. Ah, Pingo também comeu conosco, pois levo o prato de inox dele e a porção de ração e coloco quando chega nossa comida.

Depois retornamos ao hotel para dormir e Pingo capotou, vejam 👇


Resumo das pontes, 41, das quais 32 de madeira.

DISTÂNCIA PERCORRIDA NO DIA 464 km, dos quais 324km em estrada de chão.

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